Dentro de dois meses, 300 viaturas da Polícia Militar estarão conectadas à internet. Os computadores de bordo, sem fio, têm pelo menos o dobro do tamanho e do peso dos tablets vendidos no mercado. A semelhança entre os aparelhos está na tela sensível ao toque e no acesso à rede 3G. Por meio da nova tecnologia (que custou R$ 8,5 milhões), também será possível compartilhar informações, como registros de pessoas, armas e carros que estão sendo procurados. Além disso, serão implantados sistemas de monitoramento em 1,1 mil veículos. Desta forma, torna-se possível saber, 24 horas por dia, em quais áreas eles estão circulando.
A implantação dos equipamentos faz parte da tentativa da PM de modernizar os instrumentos de uso diário das equipes e aumentar a segurança preventiva no Distrito Federal. “Hoje, 250 viaturas, em média, circulam por dia no DF. A quantidade de novos aparelhos instalados é suficiente para atender à demanda”, acredita o tenente-coronel José Augusto Soares de Oliveira.
O ganho imediato para o cidadão, com os computadores a bordo, será a possibilidade de abrir ocorrências sem ter de ir a uma delegacia. “Com o Tough Book no carro, será possível registrar qualquer situação de imediato. A ordem se inverteu: se antes as pessoas iam até a polícia, agora a polícia vai até elas”, garante.
Ao todo, 100 localizadores foram instalados em toda a frota da polícia ao longo do último mês. A implantação foi concluída no Cruzeiro e no Lago Sul e está em andamento nas asas Sul e Norte. A exibição das tecnologias ocorreu na manhã de ontem, no Parque da Cidade, em comemoração aos 202 anos da PM brasileira. Diversas tendas foram armadas para apresentar equipamentos atuais e antigos a convidados e passantes.
Síndica de um prédio na 707 Norte, Flávia Paxeco, 53 anos, interrompeu a caminhada para conhecer a exposição. Depois de dar uma volta e receber algumas informações, ela não conseguiu esconder o descontentamento com o serviço prestado à comunidade. “Eles poderiam fazer uso de toda essa modernidade para nos dar segurança. Ontem mesmo, roubaram tudo de dentro do meu carro, que estava parado em frente ao meu prédio. Ao lado do edifício, há usuários de drogas, e vemos que o Estado faz pouco quanto a isso”, reclama.
O tenente-coronel Roberto Miguel Bulat rebate as críticas. “Estamos evoluindo rapidamente. Chegar ao fim da linha não é fácil. Nós fazemos o monitoramento, a prevenção, mas a punição também precisa ser mais forte.” Segundo ele, uma arma eficiente que a PM tem nas mãos é o ônibus com filmadora externa e telão (no interior), que pode ser usado para acompanhar diferentes áreas de uma só vez. O sistema aceita receber, por exemplo, imagens feitas por viaturas menores, tudo em tempo real.
Por meio dessa central móvel, a segurança em grandes eventos, por exemplo, pode ser feita com mais facilidade. “Temos seis ônibus como esses. Já fizemos vários flagrantes com as imagens, inclusive no Morro da Capelinha, foram dois casos por porte de armas e drogas. Outra possibilidade é levar o veículo para a Esplanada, onde são feitas, em média, cerca de 10 manifestações por semana.”
A implantação dos equipamentos faz parte da tentativa da PM de modernizar os instrumentos de uso diário das equipes e aumentar a segurança preventiva no Distrito Federal. “Hoje, 250 viaturas, em média, circulam por dia no DF. A quantidade de novos aparelhos instalados é suficiente para atender à demanda”, acredita o tenente-coronel José Augusto Soares de Oliveira.
O ganho imediato para o cidadão, com os computadores a bordo, será a possibilidade de abrir ocorrências sem ter de ir a uma delegacia. “Com o Tough Book no carro, será possível registrar qualquer situação de imediato. A ordem se inverteu: se antes as pessoas iam até a polícia, agora a polícia vai até elas”, garante.
Ao todo, 100 localizadores foram instalados em toda a frota da polícia ao longo do último mês. A implantação foi concluída no Cruzeiro e no Lago Sul e está em andamento nas asas Sul e Norte. A exibição das tecnologias ocorreu na manhã de ontem, no Parque da Cidade, em comemoração aos 202 anos da PM brasileira. Diversas tendas foram armadas para apresentar equipamentos atuais e antigos a convidados e passantes.
Síndica de um prédio na 707 Norte, Flávia Paxeco, 53 anos, interrompeu a caminhada para conhecer a exposição. Depois de dar uma volta e receber algumas informações, ela não conseguiu esconder o descontentamento com o serviço prestado à comunidade. “Eles poderiam fazer uso de toda essa modernidade para nos dar segurança. Ontem mesmo, roubaram tudo de dentro do meu carro, que estava parado em frente ao meu prédio. Ao lado do edifício, há usuários de drogas, e vemos que o Estado faz pouco quanto a isso”, reclama.
O tenente-coronel Roberto Miguel Bulat rebate as críticas. “Estamos evoluindo rapidamente. Chegar ao fim da linha não é fácil. Nós fazemos o monitoramento, a prevenção, mas a punição também precisa ser mais forte.” Segundo ele, uma arma eficiente que a PM tem nas mãos é o ônibus com filmadora externa e telão (no interior), que pode ser usado para acompanhar diferentes áreas de uma só vez. O sistema aceita receber, por exemplo, imagens feitas por viaturas menores, tudo em tempo real.
Por meio dessa central móvel, a segurança em grandes eventos, por exemplo, pode ser feita com mais facilidade. “Temos seis ônibus como esses. Já fizemos vários flagrantes com as imagens, inclusive no Morro da Capelinha, foram dois casos por porte de armas e drogas. Outra possibilidade é levar o veículo para a Esplanada, onde são feitas, em média, cerca de 10 manifestações por semana.”
Julia Borba
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