Informação policial e Bombeiro Militar

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Governo oferece R$ 330 para o Soldado e mil porcento para os coronéis, ou seja, R$ 3.300 o que revoltou as praças que chamaram uma assembléia geral!



Contraproposta de realimento salarial à militares em Rondônia revolta categoria e Assembleia Geral é convocada

A contraproposta apresentada pelo Governo do Estado de Rondônia aos policiais e bombeiros militares nesta última segunda-feira (8) revoltou a categoria que considerou o acordo proposto como “indecente”.

No proposto pelo Governo, o serviço extra realizado pelos militares para aumentar sua renda mensal seria extinguida e os valores seriam pagos em uma única parcela que iria variar entre R$ 330,00 para o soldado e R$ 3,300,00 para o Coronel, além de um reajuste anual de 5% até 2018.
Tal proposta indignou a classe que considerou a extinção do serviço extra, conhecido como “Serviço Voluntário”, como uma perca considerável nos rendimentos frente ao reajuste oferecido na proposta do governador Confúcio Moura, ou seja, atualmente um policial consegue realizar 60 horas extras e aumentar seu rendimento em R$ 730,00 mensais. Com o oferecido pelo governo, o militar perderia esse rendimento em troca ganharia um aumento único de apenas R$ 330,00.
De acordo com a diretoria da ASSFAPOM (Associação dos Praças e Familiares da Polícia e Bombeiro Militar do estado de Rondônia), uma maiores entidades representativas da classe no estado, foi chamada uma nova Assembleia Geral em caráter de urgência que será realizada no Urubu com Chicória, nesta próxima quarta-feira (10), às 18h00, para ser debatido e discutido todos os pontos com a categoria, deixando claro que a atual proposta do governo é no mínimo descabida.
Uma contraproposta já está formulada pela entidade e será apresentada aos militares durante a assembleia. O site da ASSFAPOM também irá abrir enquete para os militares do interior sobre aceitarem ou não a proposta.
“Vamos debater com a classe o que será melhor para todos, de início sabemos que o que foi oferecido pelo governo não será aceito de forma alguma, pois prende os policiais e bombeiros nos quartéis com um salário menor. Convocamos toda a classe para participar e debater de forma democrática todos os pontos que garantam o bem estar do policial, visando à segurança da sociedade”, finalizou Ada Dantas presidente em exercício da ASSFAPOM.
Fonte: Rondônia ao vivo

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