Informação policial e Bombeiro Militar

sábado, 27 de abril de 2013

Italianos são acusados de sequestro internacional no Brasil.



26/04/2013 19:20:00
Sequestro internacional: GCCO, PM e PF fecham principais entradas e saídas da Grande Cuiabá e o aeroporto
José Ribamar Trindade | 24 Horas News



Investigadores e delegados da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), com reforço da Polícia Militar e com apoio da Polícia Federal fecharam as principais entradas e saídas de Cuiabá e Várzea Grande. Os policiais estão de olho no embarque do Aeroporto Internacional Marechal Rondon. Os policiais ainda fazem diligências, investigações e barreiras para tentar localizar dois homens em um veículo Celta prata. A dupla, de maneira sórdida, mas muito planejada, sequestrou uma menina de oito anos por volta das 12 horas desta sexta-feira, 26. Foi sequestro internacional, segundo a Polícia, possivelmente a mando do tráfico internacional de drogas.
 
 
A menina Ida Verônica Feliz, de oito anos, que nasceu na República Dominicana, mas que veio para o Brasil aos quatro anos, estava na casa da família adotiva, na Rua Coronel Neto, no bairro Goiabeiras, área central de Cuiabá, quando foi sequestrada.
 
Segundo testemunhas informaram à Polícia, os dois homens chegaram pedindo informações sobre um terreno em frente a casa da vítima. Logo pediram um copo de água. Um parente da menina foi buscar a água, mas quando voltou com o copo na mão, eles (os bandidos) anunciaram o sequestro.
 
A família acredita que o sequestro tenha sido "encomendado" pelos pais legítimos da menina. Um casal de italianos que foi preso e condenado por tráfico internacional de drogas no Brasil 2006, mas teve que ser deportado e deixar um casal de filhos no Brasil.
 
O caso mobilizou a Polícia em Mato Grosso, depois que outro filho dos acusados, de quatro anos de idade também foi sequestrado em 2010 do lar adotivo, em Santa Catarina. A mãe das crianças, Élida Isabel Feliz, de 35 anos, veio até Cuiabá com o menino que sequestrou em Santa Catarina e por pouco não consegue levar a filha.
 
Em 2010, segundo a Polícia, também foi montada uma "operação-sequestro" com apoio, conforme ainda a Polícia, de traficantes internacionais, possivelmente bolivianos.
 
A Polícia brasileira suspeita que as duas operações de sequestro foram financiadas pelo pai das duas crianças, o italiano Pablo Milano Escarfulleri, de 46 anos, expulso do Brasil em março de 2009, depois de cumprir pena por tráfico em Mato Grosso.
 
Pablo, segundo a Polícia brasileira, foi preso em 2006 e condenado a três anos e três meses de reclusão. Solto, ele teve que ser expulso do País. Só que o casal de filhos dele ficou no Brasil, o menino de quatro anos em Santa Catarina, e a menina de oito anos em Mato Grosso.
 
Além de confirmar que foi o traficante italiano, ele já teria enviado para o Brasil cerca de cem mil dólares em 2010 para financiar os dois sequestros dos próprios filhos; a Polícia também acredita que a mulher de Pablo, Elida Feliz, tinha autorização da Justiça para fazer visitas monitoradas aos filhos e foi em uma destas visitas que aproveitou um descuido da família catarinense e sequestrou o filho.
 
Nas investigações da Polícia brasileira, Élida veio em seguida para Cuiabá para buscar a filha. Mas aqui ela não teve chance de ficar só com a menina e foi embora. Mas avisou aos responsáveis pela criança que voltaria para buscá-la e que seriam "amigos" bolivianos que realizariam a operação de sequestro.
 
Além de fechar as barreiras de entradas e saídas de Cuiabá, o GCOO, a Polícia Militar e a Polícia Federal, junto com a família fazem apelo para quem tiver informações que possam ajudar a Polícia a prender os sequestradores e resgatar a criança, que entre em contato imediatamente pelo telefone 197 da Polícia Civil, ou 190 da Polícia Militar.
 
 

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