Associação de oficiais da BM reage a afastamento de comandante dos Bombeiros em SM |
"Não pode ser feito pelo rádio", afirmou presidente da Associação, que disse estranhar por que Tarso Genro e Airton Michels também não foram indiciados pela tragédia na boate Kiss
Anunciado durante viagem do governador Tarso Genro a Brasília, o afastamento do comandante regional do Corpo de Bombeiros de Santa Maria, Moisés Fuchs, causou mal-estar na corporação. Fuchs foi um dos indiciados pela Polícia Civil por improbidade administrativa no inquérito sobre a tragédia na boate Kiss. O presidente da Associação dos Oficiais da Brigada Militar (Asofbm), tenente-coronel José Carlos Riccardi, classificou o ato como “deselegante”.
“O afastamento de um coronel não pode ser feito pelo rádio. Deve ser feito pelo Diário Oficial. Isso agride a moral dos oficiais da Brigada Militar”, afirmou Riccardi. “Os oficiais sentem-se mal em serem leais a um governador que afasta um coronel do comando. É uma deselegância do governador”, acrescentou o tenente-coronel.
Riccardi disse ter recebido dezenas de telefonemas, após o anúncio do governador, de oficiais da corporação revoltados com a medida.
Além de criticar a atitude do governador, o presidente da associação disse estranhar que tanto Tarso quanto o secretário estadual de Segurança Pública, Airton Michels, não tenham sido indiciados, já que as autoridades municipais foram incluídas no inquérito apresentado nesta sexta-feira pela Polícia Civil. “É ele (o governador) quem assina os atos de nomeação”, justificou.
O presidente da associação ressaltou que, há dois anos, a pedido do próprio governador, um grupo de trabalho foi formado para debater as principais necessidades dos bombeiros no Rio Grande do Sul. Um documento com dez prioridades foi levado a Tarso. “A única sugestão que foi implantada a pleno foi a elaboração do currículo de formação específico para bombeiros, enfatizando o preparo no combate a incêndios”, explica o oficial.
Neste sábado, a Asofbm pretende discutir as condições de trabalho da categoria em uma reunião prevista para as 14h, em Porto Alegre.
“O afastamento de um coronel não pode ser feito pelo rádio. Deve ser feito pelo Diário Oficial. Isso agride a moral dos oficiais da Brigada Militar”, afirmou Riccardi. “Os oficiais sentem-se mal em serem leais a um governador que afasta um coronel do comando. É uma deselegância do governador”, acrescentou o tenente-coronel.
Riccardi disse ter recebido dezenas de telefonemas, após o anúncio do governador, de oficiais da corporação revoltados com a medida.
Além de criticar a atitude do governador, o presidente da associação disse estranhar que tanto Tarso quanto o secretário estadual de Segurança Pública, Airton Michels, não tenham sido indiciados, já que as autoridades municipais foram incluídas no inquérito apresentado nesta sexta-feira pela Polícia Civil. “É ele (o governador) quem assina os atos de nomeação”, justificou.
O presidente da associação ressaltou que, há dois anos, a pedido do próprio governador, um grupo de trabalho foi formado para debater as principais necessidades dos bombeiros no Rio Grande do Sul. Um documento com dez prioridades foi levado a Tarso. “A única sugestão que foi implantada a pleno foi a elaboração do currículo de formação específico para bombeiros, enfatizando o preparo no combate a incêndios”, explica o oficial.
Neste sábado, a Asofbm pretende discutir as condições de trabalho da categoria em uma reunião prevista para as 14h, em Porto Alegre.
Fonte: Danton Júnior
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