Informação policial e Bombeiro Militar

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Não tem algema, não tem colete e nem tem armas pra todo efetivo!


Justiça pede explicações para Comando da PM de que oficiais compram algemas para trabalhar


Em Mato Grosso do Sul, o juiz Albino Coimbra Neto, titular da 2ª Vara de Execução Penal da Capital, determinou que o Comandante da Polícia Militar do Estado explique por que os policiais da corporação precisam comprar algemas para uso em serviço.

A questão foi levantada durante audiência realizada na Auditoria Militar de Campo Grande, quando foram interrogados dois policiais militares que respondem a um processo na vara.

Os soldados afirmaram que a situação da Polícia Militar é precária e que nem sempre existem algemas disponíveis. Além disso, sustentaram que cerca de 80% das algemas usadas por policiais militares são particulares, ou seja, eles precisam comprar o instrumento de trabalho.

Além dos soldados acusados, três testemunhas de acusação prestaram depoimento e afirmaram que também trabalham com algemas pessoais, porque a companhia fornece algemas aos policiais apenas por meio de solicitação, mas que mesmo assim, é preciso esperar.

De acordo com Albino Coimbra Neto, “do colhido da audiência, verifica-se o absurdo que os policiais militares, para desenvolver seu trabalho do dia a dia, utilizam algemas que, muitas vezes, precisam comprar com recursos próprios. Embora absurdo, é a prática corriqueira da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul”.

Assim, determinou o juiz que o Comandante Geral da PM justificasse, no prazo de 10 dias, a prática absurda de deixar que policiais comprem algemas para o desenvolvimento do seu trabalho.

A audiência foi realizada em junho e como até o momento não foram apresentadas justificativas, durante nova audiência do processo, realizada nesta terça-feira (17), o magistrado reiterou o prazo para a resposta do Comandante.

Fonte: a critica

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O autor desse Blog não se responsabiliza pelos comentários aqui postado. Sendo de inteira responsabilidade da pessoa que o fez as consequências do mesmo.