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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Ministério Publico entra com uma ação contra o secretario de Defesa Social de Pernambuco e outro secretario por pedir voto no Clube dos Oficiais PMPE, para o candidato do Governador quando a campanha ainda não estava liberada.


O Ministério Público Eleitoral (MPE) apresentou a primeira representação por propaganda eleitoral antecipada contra um candidato majoritário no Recife. A promotora de Justiça Luciana Dantas moveu a ação contra o postulante da Frente Popular, Geraldo Julio (PSB), acionando também os secretários estaduais de Planejamento de Gestão, Alexandre Rebelo, e de Defesa Social, Wilson Damázio.

Os dois auxiliares do governador Eduardo Campos (PSB) são acusados de defenderem abertamente a candidatura do socialista em um evento privado antes da abertura do período de campanha, e Geraldo foi representado por ter se beneficiado das declarações do seus ex-colegas de governo, segundo o MPE.

A representação cita as declarações de Rebelo e Damázio durante um jantar comemorativo pelos 68 anos de fundação do Clube dos Oficiais de Pernambuco, na noite de 5 de julho, e toma por base matéria publicada pelo JC relatando o fato" a campanha estaria liberada apenas no dia seguinte.

No evento, na presença de oficiais e seus familiares, Rebelo se referiu a Geraldo como "um dos maiores gestores do País" e pregou: "Vamos colocar na Prefeitura do Recife um dos melhores gestores do Brasil". Damázio adotou a mesma linha de discurso. "O Recife vai estar no rumo certo, só resta a gente votar certo. Tem muita gente aqui da secretaria (de Defesa Social) e todos estão com você", disse, referindo-se a Geraldo.

Ao discrusar no jantar, Geraldo prometeu, se eleito, integrar políticas públicas municipais com o Pacto Pela Vida, programa estadual de combate à violência. “Afere-se, nitidamente, a utilização de evento a fim de obter votos em favor da eleição do candidato a prefeito do Recife Geraldo Julio de Mello, o qual, ressalte-se, estava presente na referida oportunidade”, justificou a promotora.

Luciana Dantas requer a condenação do trio a pagar uma multa entre R$ 5 mil e R$ 25 mil. O advogado da Frente Popular, Bruno Brennand, se disse ontem tranquilo de que a representação será julgada improcedente pela Justiça Eleitoral. "É pacífico o entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de que não se deve acolher representação baseada apenas em matérias jornalísticas. Vamos também apresentar outras provas que corroboram que não houve propaganda antecipada", assegurou ele.

Fonte: jornal do commercio

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