MP pede fim das prisões por desacato
O procurador criticou também a “apologia ao uso da violência” por parte do Estado. Segundo ele, isso “faz com que tenhamos praças [policiais] absolutamente desequilibrados que não conseguem nem dosar nem direcionar a violência”.
Em resposta à posição do MPF, o governador Geraldo Alckmin afirmou nesta manhã que a medida é "totalmente descabida”. Segundo ele, o Ministério Público “devia investigar primeiro o tráfico de drogas. Nós produzimos laranja, cana, café, soja, milho, mas não produzimos cocaína. Por onde entra a cocaína? Entra pela fronteira. Onde está a polícia de fronteira?”.
Sem definir uma data, o procurador da República Matheus Baraldi informou que vai entrar com ação na 1ª instância da Justiça Federal solicitando o afastamento do comando da PM de São Paulo. Também pedirá ao Ministério Público Federal que acompanhe a situação da criminalidade no Estado pelos próximos 12 meses.
"O que chamou a atenção para tomar essa medida foi a violência por mero prazer por parte dos PMs. O governo precisa resolver isso imediatamente", afirmou.
Outra medida que a ação pretende cobrar na Justiça para garantir a preservação de direitos humanos é a proibição da prisão em flagrante para casos de "desacato à autoridade". "Muita arbitrariedade tem sido cometida pelas autoridades por causa de supostos desacatos", afirma.
As informações são do iG
Fonte: o Dia
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