Informação policial e Bombeiro Militar

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Lider do Governo decreta: “Trabalho escravo para Policiais e Bombeiros Militares”

Paraná

PR: Lider do Governo decreta: “Trabalho escravo para Policiais e Bombeiros Militares” Dia 11 de Julho deu-se o encerramento dos trabalhos na Assembléia Legislativa do Estado do Paraná e os Deputados entraram em recesso (férias). Afinal um merecido descanso para esses incansáveis (quase heróis) representantes do povo paranaense.

Não fosse pelo ataque de histeria do qual foi acometido o Lider do Governo ao tomar conhecimento que o Deputado Estadual Professor Lemos havia obtido, 25 (vinte e cinco) assinaturas das 18 (dezoito) necessárias para fazer tramitar na casa, uma Proposta de Emenda Constitucional que regulamenta a jornada de trabalho dos Policiais e Bombeiros Militares do Estado do Paraná em 40 horas semanais, a sessão provavelmente passaria desapercebida.



Essa é uma reivindicação antiga dos operadores de segurança pública do Estado do Paraná, particularmente o seguimento fardado. Talvez não seja de conhecimento da opinião pública, mas a única categoria que não tem sua carga horária definida nos aparelhos do Estado é a Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, diferentemente dos demais funcionários públicos.

Quando da implementação do SUBSÍDIO, uma das inúmeras emendas rejeitadas pela base do Governo capitaneada pelo seu líder, Deputado Estadual ADEMAR TRAIANO e pelo Presidente da Comissão de Segurança Pública, Deputado Estadual MAURO MORAES, era exatamente a que previa a regulamentação da carga horária dos operadores de segurança pública da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.

Não se gratifica a INVALIDEZ, indeniza-se. O SUBSÍDIO aceita sim a figura da INDENIZAÇÃO

Perdemos naquela oportunidade, entre outras coisas, carreira de nível superior, regulamentação da carga horária e, pasmem, vimos o fim do “Auxílio Invalidez” retirado dos Policiais e Bombeiros Militares que, em razão do serviço, perderam sua capacidade física e por conta disso foram inativados por invalidez, com base numa interpretação absolutamente “torta” dos órgãos de Governo e do Paraná Previdência. Esses aposentados necessitam dessa verba indenizatória para custeio basicamente de sua saúde, garantindo pelo menos qualidade de vida, para que consigam conviver com as seqüelas definitivas definitivas obtidas no trabalho. Essa foi uma conquista antiga e não podíamos imaginar que os tecnocratas tratariam como GRATIFICAÇÃO quando trata-se de AUXÍLIO, que ao pé da letra, somente poderia ser traduzido em INDENIZAÇÃO.

Nesse diapasão, o Deputados Estaduais Professor Lemos, Leonaldo Paranhos, Adelino Ribeiro e André Bueno, atendendo anseios de há muito tempo da categoria concluíram que os policiais e bombeiros militares necessitavam “URGENTEMENTE” da regulamentação das jornadas de trabalho (carga horária), tirando da mão dos Comandantes o poder de definir quanto (e quando) seus subordinados (podem) devem trabalhar, apenas por conta do subsidio, em regime de compensação de horários.

PEC-JornadaDeTrabalho – “R” para Retirada a Assinatura do Deputado

Sem esta limitação vislumbramos a figura do trabalho escravo, por omissão de lei, sem que sejam remunerados pelo Estado pelo exercício de trabalho extra.

O Deputado Estadual Lider do Governo, ADEMAR TRAIANO, encarnou todos os demônios que abençoam os Governos do PSDB e, tomado de um rompante coronelista que, em muito, lembra o político Coronel Ramiro Bastos (personagem da obra Gabriela em exibição na Globo) exigiu que 07 Deputados retirassem suas assinaturas para inviabilizar a Proposta de Emenda Constitucional dos Deputados já mencionados anteriormente.

Mudaram de ideia

Somos capazes de entender, e por isso não nos surpreende, que 06 (seis) 0u mais deputados retirassem suas assinaturas por não conhecer os meandros da categoria. Obviamente que não foram induzidos a erro como quis dizer o Deputado Traiano. Apenas num momento anterior tiveram razões suficientes para formar seu convencimento de que a Proposta era benefica para a categoria, colocando-a no mesmo patamar das demais categorias de funcionários do Estado que têm suas cargas horárias definidas em lei e agora mudaram de idéia.

Vimos o Deputado Lemos ludibriando as “velhinhas de Taubaté”, convencendo-as da “traição”: um comandante, seja qual for, pode e deve impor jornadas de trabalho que transcendam as constitucionais para os demais servidores públicos e, também, para todos os trabalhadores brasileiros. Ele é um super-homem, é uma máquina, o cansaço não lhe derruba, nem tem estresse, nem dorme, não tem família, nem amigos, não pode nem deve ir à igreja, ao cinema, conviver com os filhos, chegar à terceira idade com alguma qualidade de vida. Afinal, é um pária: por tudo isto, obrigado, Deputado Traiano, Deputado Aciolli enfim, obrigado aos que se acovardaram e nem siquer permitiram que a proposta fosse discutida na Casa de Leis.

Mas tem um Deputado Estadual em especial que, antes de se tornar Deputado e mesmo antes de se tornar apresentador de programa policial, foi “carrapicho de polícia” e como repórter policial convivia nas madrugadas com os policiais militares e bombeiros militares buscando ocorrências para transformar em notícia e muito provavelmente com isso conseguiu criar pelo menos um de seus filhos que agora tenta transformar em vereador por Curit

iba. Evidentemente que muitos desses profissionais o ajudaram com notícias, o protegeram em ocorrências para que tivesse, o que chamam de “primeira mão” e, alguns, até VOTARAM nele, para hoje se verem traídos e não apenas uma vez. O Deputado Estadual Roberto ACIOLLI traiu Policiais e Bombeiros duplamente, e deixa de ser digno da confiança dos seguimentos que de uma forma ou de outra o projetaram.

O ilustre Deputado Estadual e Comunicador do Programa “190 Urgente” Deputado Estadual Roberto ACIOLLI ajudou o Deputado MAURO MORAES a inviabilizar, durante a implementação do SUBSÍDIO, o nível superior para o ingresso como soldado na Polícia Militar do Paraná, quando fez parte da Comissão Especial.

Agora, o Deputado ACIOLLI, conhecedor da atividade Policial e Bombeiro Militar devido a sua origem de repórter policial, “retira sua assinatura” e sob a batuta do “Coroné” Deputado ADEMAR TRAIANO ajudando a inviabilizar a tramitação da PEC que regulamentaria a carga horária os profissionais da segurança pública, seguimento fardado, do Estado do Paraná.



Com essa atitude inexplicável, o Deputado ACIOLLI, ajuda a sentenciar os Policiais e Bombeiros Militares a permanecer sob a égide dos Comandos que, utilizando-se do “maldito poder discricionário”, continuarão impondo escalas de serviço seus subordinados, não raro, desumanas sem que o Estado esteja obrigado a remunerar esses profissionais pelas horas extrapoladas.

Infelizmente senhores, lamentamos dizer que o Deputado Estadual Roberto ACIOLLI, que agora tenta eleger seu herdeiro para a Câmara de Vereadores, virou as costas literalmente para os Policiais e Bombeiros Militares, como fez há muito tempo o Presidente da Comissão de Segurança Pública Deputado MAURO MORAES, que sequer compareceu à sessão de encerramento dos trabalhos legislativos, e pior do que isso, não se dignou assinar a Proposta de Emenda Constitucional em favor da categoria que diz defender.

Que representantes são esses?

Deputado Estadual Roberto ACIOLLI: exemplo de parlamentar que nas campanhas políticas defende tese sobre Segurança Pública, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Guarda Municipal e depois esquece das sua origens de repórter “carrapicho” policial, de quem os elegeu, preferindo atender primordialmente os interesses do poder;

D

eputado Estadual MAURO MORAES: em seu sitio na internet comete ininterruptamente o disparate de se dizer “… O MELHOR DEPUTADO, LUTA PELA CATEGORIA DA POLICIA MILITAR E CIVIL…” mas, nos momentos em que poderia ser decisivo em favor da classe policial militar, mesmo estando presente mostra-se ausente às causas que atendem aos interesses da categoria, para estar sempre prostrado aos interesses do poder.

A categoria policial/bombeiro militar está muito mau representada e agora decepcionada. Aliás, estamos sem representação, a não ser uns poucos abnegados Deputados da Oposição que, mesmo sabendo que enfrentarão o “rolo compressor” do Governo que tem como comandante o Deputado Traiano, não esmorecem, não fraquejam e continuam apresentando seus projetos em favor da categoria.

Por tudo isto, para nós fica claro que a segurança pública não é, nem nunca será a prioridade do governo Richa. Ela é constituida, majoritariamente por escravos modernos chamados de policiais militares, remunerados à menor que seus pares da Polícia Civil e regiamente recompensados com jornadas absolutamente estressantes, desumanas, e que não chegam a ser ilegais pela falta da lei que regulamente a matéria, mais uma vez recusada pela magnífica figura do Lider do Governo e seus seguidores.

A busca da cidadania do Policial e Bombeiro Militar não pode esmorecer, ainda que, figuras da política e da administração do nosso Estado entendam que não é seguro reconhecer a cidadania dos operadores da Segurança Pública do Estado do Paraná sob pena de perderem as rédeas do controle sobre os efetivos, o que naturalmente é impensável no século XXI, sob a luz de uma Constituição absolutamente cidadã. Os operadores de segurança pública do Estado do Paraná, e aí não incluímos apenas a Polícia Militar,

precisam resolver urgentemente se vão ou não colocar representantes legítimos na Assembleia Legislativa. Um bom exercício ocorre em Outubro/2012 quando os brasileiros vão às urnas e essas categorias podem começar, elegendo o maior número de policias e bombeiros militares para as casas legislativas municipais.

Pode ser o início de um grande projeto político.

Fonte: www.Profissãopm.com.br Policial Militar VOTA em Policial Militar

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