POLICIAIS militares estão desde o ano passado na Força Nacional
Policiais militares pernambucanos envolvidos nessa nova
conjuntura de policiamento que iniciou-se essa semana no Rio Janeiro. Tratam-se
dos tenentes Fábio e André e dos soldados Wellington, Adelcio, Gilicleison,
Jainara e Waldines.
A secretária nacional de Segurança Pública (Senasp), Regina
Miki, informou, na manhã desta sexta-feira, em entrevista ao telejornal “Bom
Dia Rio”, que a ocupação da Força Nacional do Morro Santo Amaro, no Catete, na
Zona Sul, em ação contra o crack, só terminará com a instalação de uma Unidade
de Polícia Pacificadora (UPP). Regina Miki revelou ainda que o morro é um
grande entreposto de drogas, uma espécie de centro distribuidor para consumidores
de vários bairros da região.
Na mesma semana em que o Catete ganhou uma Unidade de Ordem
Pública, o Morro Santo Amaro foi ocupado pelas polícias civil e militar. A
polícia está preparando a entrada de 150 homens da Força Nacional, que
permanecerão por tempo indeterminado no local para que a Secretaria municipal
de Assistência Social (SMAS), instale na comunidade um projeto piloto para
atender usuários de crack que se espalham pelas ruas do bairro, além de Glória,
Flamengo e Botafogo.
Com 200 assistentes sociais, psicólogos e educadores, o
posto é parte do convênio assinado em dezembro do ano passado com o ministro da
Saúde, Alexandre Padilha, dentro da campanha “Crack, é possível vencer”, do
governo federal.
- A droga passou a atingir mais pessoas, de diversos perfis,
o que demanda uma ação integrada. Vamos instalar um posto permanente no Santo
Amaro, atendendo usuários e assistindo seus parentes - afirmou o secretário
municipal de Assistência Social, Rodrigo Bethlem, coordenador do projeto no
Rio.
Durante a operação, nenhum tiro foi disparado, não houve
prisões e 70 pessoas em situação de rua foram recolhidas, entre eles 11
adolescentes, alguns usuários de crack. Durante a ocupação, uma cracolândia foi
identificada no alto da comunidade. Após o processo de identificação na
polícia, todos os acolhidos foram encaminhados para as unidades de abrigamento
da Rede de Proteção Especial do município.
No Morro Santo Amaro, vivem 1.500 famílias (aproximadamente
cinco mil pessoas), das quais 473 recebem auxílio em programas dos governos
federal (Bolsa Família) e municipal (Família Carioca). Um contêiner ficará na
parte baixa da favela e dois serão instalados no alto. O atendimento será
estendido a toda a região. Segundo a secretaria de Assistência Social, o Santo Amaro
é umas das 11 cracolândias da cidade do Rio de janeiro.
O projeto prevê que psicólogos, assistentes sociais e
educadores do município trabalhem 24 horas. Participam da ocupação, homens do
2º BPM (Botafogo) e as Delegacias de Proteção à Criança e ao Adolescente
(DPCA), de Combate às Drogas (DCOD), da Criança e Adolescente Vítima (DCAV),
além da 9ª DP (Catete).
- A Força Nacional permanece no local por prazo
indeterminado e nós também. Vamos levar saúde e assistência social a uma região
carente. Teremos equipes volantes agindo no morro e no asfalto. Vamos recolher
as crianças e os adolescentes, levando-os para as nossas casas de acolhimento.
E convidaremos os adultos - disse Bethlem.
A presença de policiais da Força Nacional num programa de
saúde é parte do projeto, que prevê, além de ações de saúde, operações de
segurança e de inserção social.
- Já estamos encontrando nas ruas pessoas de classe média
dependentes de crack, mas a grande maioria dos usuário é pobre e tem baixa
escolaridade. Cinquenta por cento deles são de fora do Rio: vieram dos
municípios da Região Metropolitana, do interior, de cidades que ainda não têm
um programa de tratamento - observou o secretário municipal.
O convenio da prefeitura e do Ministério da Saúde envolve
também ações do governo estadual. Serão criados no estado 427 leitos e
qualificados outros 71 (totalizando 498) em enfermarias especializadas em
pacientes dependentes de álcool e drogas. Esses leitos serão destinados a
internações de curta duração. Além disso, haverá 77 novas unidades de
acolhimento, sendo 57 destinadas ao atendimento de adultos e 20 para crianças e
adolescentes. A previsão é de um investimento total, segundo Bethlem, de R$ 40
milhões em toda a cidade.
No programa estão previstas ainda ações de segurança pública,
com operações policiais concentradas nas divisas do estado e em cracolândias,
onde serão instaladas câmeras. Segundo o ministro da Justiça, a ideia é
identificar e prender quadrilhas de traficantes. O Rio receberá cem câmeras,
cinco bases móveis de videomonitoramento, 15 veículos e 200 profissionais de
segurança pública. O total de investimento federal nesse sistema será de cerca
de R$ 9 milhões.
Fonte: blog da briosa
Bando de otários,deveriam vim pra cá pra estudar pra prf,pf ,e não ficar nessa merda ,arriscando suas vidas!!!!!
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