Informação policial e Bombeiro Militar

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Em Portugal

Polícia Civil e Militar do Rio de Janeiro decidem entrar em greve a uma semana do Carnaval

Depois de Salvador da Bahia é a vez da Polícia Civil e Militar do Rio de Janeiro decidirem entrar em greve a partir desta sexta-feira, noticiou o "Folha".

Apesar do anúncio de ontem que dava conta da greve da Polícia Civil e Militar e dos Bombeiros, o Comando da Polícia Militar do Rio informou, numa nota de imprensa, “que não houve paralisação dos serviços prestados a população e que todas as unidades estão funcionando normalmente nesta sexta-feira”.

O jornal refere que as três categorias profissionais “não ficaram satisfeitas com a proposta de reajuste apresentada pelo governo estadual e aprovada ontem pela Alerj (Assembleia Legislativa)”.

Já o “Globo” noticiou que “apesar da promessa de tranquilidade, as primeiras horas da greve já deixaram a cidade desguarnecida de patrulhamento. As principais vias expressas não tinham sequer uma patrulha. Foi o caso da Avenida Brasil, linhas Amarela e Vermelha, e também a Perimetral. Minutos após terem decretado a greve das forças de segurança no Estado do Rio, policiais e bombeiros deixaram a Cinelândia rumo aos batalhões e delegacias em que são lotados”.

O grupo reivindica salário base de 3.500 reais para as três categorias a partir deste mês de Fevereiro.



Outra das reivindicações é a libertação do cabo bombeiro Benevenuto Daciolo, preso desde a noite de quarta-feira, após a divulgação de escutas telefónicas onde o responsável fala sobre uma greve geral no Rio de Janeiro. O “habeas corpus” avançado pela defesa foi negado pela Justiça.

O jornal brasileiro refere ainda que o comando da PM informou que o Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e o Batalhão do Choque estão a ajudar o patrulhamento.


Esta ameaça de greve pode prejudicar a imagem do Brasil que vai receber dois mega eventos: os Jogos Olímpicos, em 2016, e o Campeonato do Mundo de Futebol, em 2014.
A greve começou em Salvador da Bahia, no Nordeste do Brasil, onde os polícias também reclamam melhores condições de trabalho.

Desde que a polícia militar baiana entrou em greve (31 de Janeiro), já foram registados 96 homicídios, segundo a imprensa brasileira.

Ao Negócios, fonte oficial da TAP havia dito que a companhia aérea portuguesa que voa para a cidade brasileira “não está a sentir qualquer alteração do fluxo, nem cancelamentos.

Já o Grupo Pestana, também com hotéis naquela região assegurou que está “em contacto permanente com a Operação e, a propósito desta questão e a situação é serena no que toca às nossas 3 unidades na região”, disse fonte oficial da cadeia hoteleira ao Negócios.

Até agora, o grupo ainda não sentiu qualquer impacto, nem mesmo no que toca a reservas para o Carnaval.

Luigi Valle, vice-presidente do Grupo Pestana, não quis deixar de transmitir que viveu “no Rio durante 3 anos – de 2009 a 2011 - e era visível a melhoria da segurança nesta cidade e neste Estado, enquanto que devo reconhecer que o mesmo não acontecia em Salvador. Posso adiantar que dei uma entrevista a um jornal da Bahia em Setembro de 2011 em que sensibilizava as autoridades públicos para este. Há de facto há questões que demoram muito tempo a serem solucionadas, mas há certos princípios que devem ser aplicados”.

O Governador do estado brasileiro da Bahia, Jaques Wagner, garantiu que o Carnaval da Bahia vai ser realizado na data prevista e que a Polícia Militar vai estar as ruas para garantir a segurança, cita o “Jornal da Mídia”.

Fonte: Negócios Online de Portugal

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O autor desse Blog não se responsabiliza pelos comentários aqui postado. Sendo de inteira responsabilidade da pessoa que o fez as consequências do mesmo.