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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Dilma manda criar tribunais militares nas policias militares para julgar seus membros o mais rápido possível

Para Dilma, greve da PM na BA é plano nacional para forçar votação da PEC 300; tribunais militares estaduais terão que ser instalados

por Evilásio Júnior
 Para Dilma, greve da PM na BA é plano nacional para forçar votação da PEC 300; tribunais militares estaduais terão que ser instalados
Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
A presidente Dilma Rousseff determinará, nos próximos dias, que os Estados instalem tribunais militares em cada uma das suas corporações para agilizar o julgamento de infrações cometidas por policiais. Tanto a chefe do Executivo quanto o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e a Polícia Federal pretendem, com a medida, que os processos contra militares não se submetam à morosidade da Justiça comum, que acumula ações por anos a fio.
A estratégia é a de que os julgamentos sejam sumários e rápidos dentro de cada corporação. Também pretende-se a manutenção da hierarquia e da ordem, por meio da obrigação do cumprimento às determinações dos comandantes. Caberá aos Executivos estaduais enviar aos deputados um projeto de lei que preveja a criação dos tribunais, com a indicação dos representantes das tropas, bem como previsão de cadeira para o Ministério Público.
No entendimento do Palácio do Planalto, conforme apurou o Bahia Notícias, a greve da PM na Bahia é um movimento nacional em cadeia para pressionar o Congresso a votar e aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300, que pretende igualar os salários dos policiais em todo o Brasil de acordo com o pagamento realizado no Distrito Federal. Hoje, o menor vencimento, de um soldado de segunda classe, é de R$ 3.031,38, e o maior, de um coronel, chega a R$ 15.355,85.
Os Estados alegam não ter condições de seguir a norma, caso aprovada, pois haveria risco de se exceder o limite prudencial estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), em que não se pode dedicar mais de 47% da receita líquida com pagamento de pessoal. Os atos em prol da PEC 300 aconteceriam em cada uma das unidades federativas até chegar em Brasília.
O que chamou a atenção de Dilma e da Força Nacional, na Bahia, foi o fato de que Marco Prisco, que lidera a Aspra – associação da PM que iniciou o movimento grevista –, divide o comando das ações na Assembleia Legislativa com o sargento Queiroz, líder da paralisação dias antes no Ceará, e o sargento Joaes, representante do Rio Grande do Norte.
Todos são filiados à Associação Nacional dos Praças, que tem assento no Conselho Nacional de Segurança e recebe, portanto, recursos do próprio governo federal, por meio do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). Ou seja, há o incômodo de que a própria União tem bancado o movimento. Antes da mobilização baiana, Pernambuco enfrentou levantes semelhantes e, no Rio de Janeiro, há a expectativa que, nos próximos dias, a PM venha a aderir à greve baiana.


Opinião do Blog do Adeilton9599: bem dona Dilma tem muitos estados que não tem efetivo superior a vinte mil integrantes, e aí não poderia criar seu tribunal militar, como sua imposição é para todo o Brasil, a senhora teria de mandar seus aliados criar uma PEC, modificando a § 3º  do Art. 125 da Constituição Federal que diz o seguinte:

"Art. 125. ................................................

...............................................................

§ 3º A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.

§ 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.

§ 5º Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, cabendo ao Conselho de Justiça, sob a presidência de juiz de direito, processar e julgar os demais crimes militares.

§ 6º O Tribunal de Justiça poderá funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo.

§ 7º O Tribunal de Justiça instalará a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários." (NR)

Continuando, aprovar a PEC 300, a senhora não quer não, agora reprimir movimentos (paralisação por melhores salários e condições de vida), que vocês do PT ensinaram o país a fazer ah, isso a senhora sabe, para quem não gosta de militarismo a senhora se saiu muito bem, tentando criar  novos tribunais militares para reprimir a luta por dias melhores. Viva a Democrácia, viva o PT, quem te viu, quem te ver. Apesar de você amanhã há de ser outro dia...

Um comentário:

  1. VENHO denunciar QUE NA 5ª CIPM NA cidade de Gravata estão ocorrendo varias irregularidades por parte de um oficial chamado cap patrício o qual e subcomandante desta unidade pois o mesmo esta aterrorizando os praças obrigando os praças a dirigirem com a cnh vencida sem se importar o que ira acarretar,obrigando alguns praças a fazerem vale de abastecimento,obrigando aos praças a dirigir viatura mesmo que sem condições de segurança necessária para os usuários,tem mais o mesmo esta usando o gati para se auto promover,pegando qualquer tipo de ocorrência para se promover,mesmo que seja só um cigarro o mesmo faz questão de dar elogio a ele mesmo,para ser promovido a major,ainda recebendo diária do gati e gratificação de comando,sem contar que ele tirou todas as pessoas que tem curso que são habilitado legalmente para trabalhar no gati por mais de dois meses,e o mesmo fica assediando moralmente as pessoas que tem curso do gati,perseguindo os mesmos comunicando por qualquer,existe alguns comentários, que o mesmo estava usando as diárias do gati para fazer a reforma da casa dele,ja que ele colocou para trabalhar com ele justamente um pedreiro e um eletricista os quais fizeram serviços nacasa do mesmo, quando indagado pelas pessoas sobre o gati o mesmo que esse curso do gati num vale de nada,eu coloco quem eu quero,e pronto podem ligar para corregedoria, ouvidoria que esta de graça para mim.
    peço encarecidamente que vocês tomem uma providencia contra esse assediador isso é crime o que esta fazendo,assedio moral e improbidade administrativa,tomem as providencias cabíveis.

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