Alagoanos participam de assembléia
A manobra foi feita pelo líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), junto a demais líderes de partidos, para atender o pedido de governadores, que temem o forte aumento de gastos nos estados.
Quase seis meses depois da votação da PEC em primeiro turno no plenário da Casa, Vaccarezza propôs, na última quarta-feira (1º), a criação de uma comissão especial de segurança pública para debater diversos projetos na área de segurança e incluir entre as matérias as propostas de emenda à Constituição que estabelecem pisos salariais.O líder do governo anunciou que o governo não votará este ano propostas que possam “causar dificuldade financeira para a União ou para os estados no próximo ano, argumentando que a votação de propostas como a PEC 300 precisa ser mais bem avaliada, pois 2011 tende a ser um ano difícil, com menor crescimento da economia brasileira e graves problemas internacionais.
Para a Associação dos Cabos e Soldados Polícia Militar e Corpo de Bombeiros de Alagoas (ACS/AL) a notícia frustra ainda mais as categorias, que aguardam uma definição sobre a PEC 300. O presidente da ACS/AL, Wagner Simas explicou que de acordo com a Lei complementar, os estados teriam 10 anos para adequarem suas folhas de pagamento, caso a proposta seja aprovada, pois a diferença salarial seria paga pelo Governo Federal.
“Entre os dias 19 e 22 de dezembro ocorrerá uma reunião no Rio de Janeiro para decidir como as categorias irão se mobilizar. O adiamento da votação ocorreu por causa de uma manobra política feita por alguns governadores. Durante o período de dez anos o salário não vai estacionar e é provável que outra PEC tenha que ser criada posteriormente. Os governadores têm medo que o governo federal conceda o aumento e não arque comas despesas, mas isso está previsto na proposta”, destacou.
Simas afirmou que a demora para a votação causa ainda mais insatisfação nos agentes da segurança pública, lamentando o fato de um policial do Rio de Janeiro ganhar menos de dois salários mínimos e mesmo assim, ter que entrar em confronto direto com bandidos. “Um militar ganha menos de R$ 1000 e isso é injusto. Eles enfrentaram bandidos e estiveram passivos de tombar. O que aconteceu no Rio pode fazer com que os traficantes migrem para outros Estados e sem valorização não há como a polícia está preparada para lidar com isso”, ressaltou.
Fonte: http://www.correiodopovo-al.com.br/v3/mundo/10466-PEC-300-PMs-Bombeiros-planejam-greve-nacional-para-dia-posse-Dilma.html
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