Gestores da Associação de Militares são transferidos para o interior após conseguirem habeas corpus preventivo
Nesta terça-feira, 14, foi publicado no Boletim Geral Ostensivo da
Tranferência de militares chama a atenção (Foto: Arquivo Portal Infonet) |
Conforme já publicado pelo Portal Infonet, os militares viajaram para participar das discussões sobre a PEC 300/446, mesmo com a negativa do comando, que não autorizou a viagem.
O gestor da Absmse, sargento Edgar Menezes, que deve ser apresentar no prazo de três dias na 2ª Companhia do 4º Batalhão de Porto da Folha, enfatizou que o ato administrativo é legal e cabe ao comando decidir onde os militares podem atuar, no entanto, Edgar ressaltou que as transferências comprometem o trabalho dos gestores.
“Nós entendemos que o comandante tem direito de fazer essas manobras, mas o que queremos é continuar realizando os nossos trabalhos defendendo a classe militar de forma atuante. É difícil representar essa categoria sem condição, com a transferência estamos nos afastando cada vez mais da atividade de classe”, observa.
Além dos militares o coronel José Péricles Menezes de Oliveira foi colocado para atuar na ouvidoria da PM. “O coronel Péricles foi colocado em um órgão que é incompatível com a patente dele que é de coronel e a ouvidoria é tenente coronel, além do mais a ouvidoria esta entre os órgãos que não existem, pois não é legalizado”, diz.
Associação
O militar ressalta ainda que a luta da associação em prol de um melhor salário, escala definida e a PEC 300/446 beneficia toda a classe. “O que nos queremos é continuar representando a categoria. É importante destacar que os benefícios que estamos conseguindo é para todos, inclusive por conta da luta, o salário dos próprios coronéis passou de R$ 7 mil para R$ 16 mil”, salienta.
Edgar é enfático ao criticar o fato da classe está submetida a um código militar arcaico. “Na realidade estamos quebrando paradigmas e a todo tempo tentam impedir que as nossas conquistas avancem. Digo mais que é uma vontade do sistema de frear esse avanço de libertação, fruto de um código militar arcaico que estamos submetidos”, menciona.
Perseguição
“Essa transferência na realidade poderia ser considerada para o público externo como normal, e não poderia ser diferente já que o comandante tem o direito de transferir, mas para quem acompanha a história sabe que não é um ato administrativo”, pontua.
A equipe do Portal Infonet tentou contato com o comandante da Polícia Militar, mas não obteve êxito.
Por Kátia Susanna
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