Preocupado com rombo nas contas, Planalto tenta barrar projetos
Folhapress
Por Tai Nalon
Entre os principais alvos de tensão do palácio estão, além de projeto que estabelece piso para agentes comunitários de saúde, a PEC 300, proposta de emenda constitucional que cria um piso nacional para policiais civis, militares e bombeiros, a PEC 555, que isenta servidores públicos aposentados de contribuição previdenciária, e o reajuste do subsídio do Judiciário.
Em almoço hoje, o governo pretende convencer os deputados a adiar a análise das matérias. A pauta da Câmara está trancada desde a semana passada pelo projeto que cria o Marco Civil da Internet, que segue sem acordo. Irredutível, Dilma cancelou reunião que faria hoje com líderes, mas vê com preocupação PECs e matérias futuras que vão contra seu pacto por ajuste fiscal, prometido a reboque das manifestações de junho.
"A preocupação é uma só: tem a ver com a responsabilidade. Não tem condição de ficar ampliando despesa se não tiver a receita, é a regra de qualquer ser humano, qualquer pai, mãe de família sabe que não pode, não deve gastar mais do que ganha. Isso serve pras pessoas, pras famílias e serve pros governos", disse Ideli.
Durante reunião hoje, no Palácio do Planalto, a ministra também discutiu com líderes aprovação de projeto que prorroga em 50 anos a vigência da Zona Franca de Manaus. O projeto tem o aval da Presidência.
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