Informação policial e Bombeiro Militar

sábado, 10 de novembro de 2012

Advogada acusada de ligação com PCC é executada em Araçatuba




10 de novembro de 2012 | 11h45 | atualizado às 11h45



CHICO SIQUEIRA Direto de Araçatuba 



Uma advogada de 35 anos foi assassinada com dez tiros na madrugada deste sábado, enquanto conversava com amigos no pátio de um posto de combustível, na cidade de Araçatuba, a 530 km de São Paulo. Priscila Soraya Dib, que atuava na área criminal, chegou a ser presa em 2011 e respondia a processo por dar suporte a membros da facção Primeiro Comando da Capital (PCC). 

O crime aconteceu por volta da 1h30, quando a vítima estava sentada na tampa traseira de sua caminhonete, uma Hilux, quando dois homens chegaram de moto e um deles desceu atirando com uma pistola 380. A polícia disse se tratar de execução. 

No momento do tiros, dezenas de jovens estavam reunidos no pátio do posto Malibu, no cruzamento das avenidas Marcílio Dias e João Arruda Brasil, quando a moto estacionou com a dupla. Ao ouvir os disparos, os jovens iniciaram uma correria, tentando se proteger dos tiros. A vítima foi atingida no rosto, na nuca, no peito, nas pernas e nádegas, informou um dos PMs que participaram da ocorrência. 

O serviço do Copom da Polícia Militar foi acionado, mas quando os PMs chegaram no local, a advogada já estava morta, caída na carroceria da caminhonete. A polícia ainda não identificou os autores do assassinato, que fugiram na moto após o crime. Testemunhas disseram que Priscila conversava com conhecidos quando foi surpreendida pelos criminosos. A polícia já ouviu testemunhas para tentar identificar os autores da execução. 

A advogada foi presa em setembro de 2011, na operação Anaconda, realizada em conjunto entre os promotores do Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) e polícias Civil e Militar. A advogada é acusada de colaborar com membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) em Araçatuba. Ela ficou presa preventivamente até dezembro, quando foi libertada, mas ainda respondia processo por ter dado cobertura aos integrantes da facção.

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