Equipes da Polícia Militar de Goiás devem comparecer nesta quinta-feira (22) a São José do Rio Preto (SP) para levar os quatro PMS do Estado que foram presos numa operação na região noroeste paulista. Eles são suspeitos de furto, receptação, contrabando e tráfico de drogas.
As prisões foram feitas durante a Operação Divisas, onde mais de 100 policiais rodoviários federais e agentes de todo o país foram enviados a São Paulo. Primeiro, dois policiais militares, um soldado e um cabo, foram presos pela Polícia Rodoviária Federal em um posto de combustíveis na BR-153. Eles estavam em uma caminhonete que tinha sido furtada em setembro. Outros dois policiais foram liberados pois estavam com documentação em dia.
Mas, a Polícia Federal de São José do Rio Preto (SP) determinou a prisão dos outros dois policiais depois que eles, um tenente e um major, foram até a Polícia Federal saber como estavam os outros presos e foram considerados suspeitos.
Os quatro policiais de Goiás passaram a tarde na sede da Polícia Federal. O soldado e o cabo já tinham sido detidos e levados à delegacia de Bady Bassitt (SP). “Eles são policiais militares da ativa, um fato atípico. Não é uma coisa comum isso acontecer”, afirma o delegado Éricson Salles Abufares.
Com eles foram encontradas munição contrabandeada e cartelas de comprimidos com venda proibida no Brasil. Os policiais vinham do Paraguai com destino a Goiânia. O tenente e o major estavam em outro veículo e tinham sido liberados porque a polícia não encontrou provas de crime no carro deles.
Na região, a fiscalização está sendo realizada de forma ostensiva, principalmente nas cidades que fazem divisa com outros estados: Icém (SP), com Minas Gerais e Rubinéia (SP), com o Mato Grosso do Sul.
O comando da polícia de Goiás informou que uma sindicância será aberta e todos podem ser expulsos da corporação.
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