Informação policial e Bombeiro Militar

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Cadeia é cadeia alguém aí vai querer esta no lugar dele?


Cadeia para ex-PMs tem TV de plasma e poltrona de couro

Presídio Militar do Rio contrasta com as demais prisões do país: não há nem celas. Ex-PMs ficam em "apartamentos" com direito a ar-condicionado. CNJ detectou falha na segurança


São Paulo - Enquanto presídios como o de Ary Franco, no Rio de Janeiro, têm superlotação com 2.000 presos vivendo em espaço onde cabem 800 pessoas, os ex-policiais militares que cometeram delitos e foram enviados ao Presídio Especial Militar em Benfica, no mesmo estado, vivem situação bem mais confortável.

Relatório feito pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) após inspeção do sistema carcerário carioca mostra que os presos em Benfica sequer ficam em celas, mas sim em "apartamentos cuja metragem varia de acordo com a patente do militar".

Os presos de Benfica moram em quartos bem equipados. A vistoria relatou dormitórios, alguns com mais de um cômodo, com piso de cerâmica, teto revestido em gesso, sofás, espreguiçadeiras e "decoração suntuosa".

Não faltam nem eletrodomésticos: os militares tinham ar-condicionado e TVs de plasma nos quartos.

O CNJ averiguou ainda que o presídio tem problemas de segurança. Cercado de terrenos de antigas instalações militares, sem vigilância e próximo a favelas, o Presídio Especial Militar é vulnerável e tem histórico de fugas.

O relatório do CNJ recomenda que os privilégios sejam banidos e haja um "reforço da vigilância interna e externa". O Mutirão Carcerário foi feito entre os meses de outubro e dezembro do ano passado. O relatório final foi entregue ao governo em 5 de julho de 2012.

Por meio de nota, a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro afirmou que desde o período da vistoria "o comando da Unidade Prisonal mudou e vários novos protocolos e procedimentos já foram adotados".

A nota oficial da PM ainda explicou que há vigilância externa no presídio e que "todos os fatos irregulares são ou foram motivo de averiguação, sindicância ou Inquérito Policial-Militar", defendeu a corporação.

Fonte: exame

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