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quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Procuradoria Geral da República-PGR pode pedir intervenção Federal nos Estado de Pernambuco e mais três Estados se ficar comprovado irregularidades nos sistema Penitenciários desses Estados! Além de Pernambuco estão serão investigados os Estados do Amazonas onde ouve a rebelião, o Rio Grande do Sul e Rondônia. A PGR poderá pedir a intervenção ao Plenário do Supremo Trinunal Federal para restabelecer a ordem nos presídios! Lembrando o Estado de Pernambuco já denunciado algumas vezes a tribunais internacional por causa de irregularidades no Complexo do Curado! Veja.


PGR decide investigar presídios para avaliar se pede intervenção federal

Procuradoria abriu processos nesta quinta (5) para apurar condições dos sistemas penitenciários dos estados de Amazonas, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Rondônia.


A Procuradoria Geral da República (PGR) informou nesta quinta-feira (5) ter aberto quatro processos para investigar a situação dos sistemas penitenciários dos estados de Amazonas, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Rondônia. 

Segundo o órgão, dependendo da avaliação que for feita, poderá até pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma intervenção federal nos estados para restabelecer a ordem nos presídios. 

Nesta semana, uma rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus (AM), resultou na morte de pelo menos 56 pessoas. O episódio foi classificado pelo governo local como "o maior massacre" do sistema prisional do Amazonas. 

"O procurador-geral da República em exercício, Nicolao Dino, instaurou quatro procedimentos administrativos para apurar a situação do sistema penitenciário do Amazonas, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Rondônia. O objetivo é colher elementos para eventual propositura de intervenção federal ao Supremo Tribunal Federal (STF) ou de incidente de deslocamento de competência (IDC) – mais conhecido como federalização – perante o Superior Tribunal de Justiça (STJ)", diz a nota da PGR. 

A intervenção afasta a autonomia dos estados para gerir um problema de maior gravidade. Assim, é nomeada uma autoridade que pode tomar medidas independentemente do governador. 

Um eventual pedido do tipo pela PGR seria encaminhado para análise do presidente do STF, no caso, a ministra Cármen Lúcia. Caberia a ela pedir a opinião dos órgãos afetados e levar o caso ao plenário da Corte para decisão dos 11 ministros. 

Se aprovada, a intervenção federal é decretada pelo presidente da República, que delimitará o prazo e as condições de seu exercício; o decreto precisará depois ser aprovado em 24 horas pelo Congresso. 

'Federalização'

Na nota divulgada nesta quinta, a PGR também informou que, após concluir a investigação sobre a situação dos presídios, poderá pedir o incidente de deslocamento de competência (IDC),medida mais branda, conhecida "federalização" e requisitada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). 

A Procuradoria Geral diz que os problemas nos sistemas carcerários de Amazonas, Pernambuco, Rondônia e Rio Grande do Sul caracterizam descumprimento da Constituição, das leis do país e também de acordos internacionais assinados pelo Brasil. 

Uma avalição semelhante já foi realizada no sistema carcerário do Maranhão, onde ocorreu um massacre em 2014 no Centro de Detenção Provisória de Pedrinhas, em São Luís. 

Para começar a avaliação nos demais estados, a PGR deverá pedir informações aos governadores dos estados e ao ministro da Justiça, Alexandre de Moraes.


Fonte: G1 Brasília 

http://g1.globo.com/politica/noticia/pgr-decide-investigar-presidios-para-avaliar-se-pede-intervencao-federal.ghtml


Nota do Governo de Pernambuco:


O Governo de Pernambuco estranha a iniciativa do procurador-geral da República em exercício em instaurar procedimento administrativo para apurar a situação do sistema penitenciário de Pernambuco, visando “propositura de intervenção federal”. Trata-se de uma decisão desnecessária e equivocada.

O Governo do Estado reconhece o problema do sistema prisional pernambucano e vem tomando todas as providências para corrigir as deficiências existentes – inclusive com a participação do Ministério Público Federal. O Governo de Pernambuco não é omisso e nem falseia a realidade desafiadora.

Foram criadas, 1.374 vagas nos últimos dois anos, com a previsão de mais 3.954 vagas até o final de 2018. Além disso, foram realizadas obras de recuperação e modernização de unidades prisionais já existentes, visando melhorar a condição dos reeducandos e também a segurança do sistema. 

Os problemas do sistema prisional brasileiro são sérios e é preciso que sejam tratados com mais responsabilidade e menos pirotecnia.

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