Espirito Santo
Cabo da Polícia Militar foi acusado de furto e obrigado a se despir no banheiro do comércio
IARA DINIZ
Foto: Reprodução/TV Gazeta
'Tive certeza de que me abordaram porque eu era negro', disse PM abordado por seguranças em hipermercado
Edson Rosa, 45 anos,
passou por uma situação
constrangedora após
realizar compras no
Hipermercado OK,
localizado na Reta da
Penha, em Vitória, na
noite desta terça-feira
(18). Ele foi acusado por
seguranças do
estabelecimento de não
ter pago o que comprou
e, por isso, foi obrigado
a se despir.
Segundo o policial, ele estava de folga e foi ao supermercado para comprar
Segundo o policial, ele estava de folga e foi ao supermercado para comprar
vinhos. Ele degustou a bebida na adega do local, comprou dois litros e fez o
pagamento no caixa.
Logo depois, com os litros de vinho já nas sacolas, ele teria ido usar o
Logo depois, com os litros de vinho já nas sacolas, ele teria ido usar o
banheiro do estabelecimento.
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Dentro do banheiro, o policial foi abordado por dois seguranças, que
Dentro do banheiro, o policial foi abordado por dois seguranças, que
disseram que o cliente não teria pago o produto que estava nas mãos.
O cabo questionou, dizendo que tinha pagado no caixa próximo à adega
e que estava com a nota fiscal no bolso.
Mesmo assim, os seguranças mandaram o policial se despir e o revistaram.
Mesmo assim, os seguranças mandaram o policial se despir e o revistaram.
Após verificar que a nota fiscal realmente estava no bolso, os profissionais
da segurança mandaram que ele vestisse as roupas novamente.
De acordo com o cabo, a abordagem foi preconceituosa e o deixou
De acordo com o cabo, a abordagem foi preconceituosa e o deixou
constrangido. “Eu fiquei muito revoltado e tive certeza que eles só me
abordaram daquela maneira porque sou negro e estava vestido de maneira
simples”, desabafou.
Diante da situação, o cabo disse aos seguranças que acionaria a polícia.
Diante da situação, o cabo disse aos seguranças que acionaria a polícia.
Nesse momento, os profissionais de segurança alegaram que o cliente
estava embriagado e que fariam uma ocorrência contra ele. A vítima foi
impedida de sair do local e ficou sendo monitorada por seguranças, até
a chegada dos militares.
O cabo e responsáveis pelo Hipermercado OK foram encaminhados até
O cabo e responsáveis pelo Hipermercado OK foram encaminhados até
o DPJ de Vitória. O advogado do estabelecimento foi procurado por A
GAZETA, mas disse que não iria se pronunciar.
Fonte: A Gazeta
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