18 de fevereiro de 2014 | 22h38 | atualizado às 22h38
As polícias Civil e Militar em Belo Horizonte investigam as circunstâncias da retirada de uma arma do 34º Batalhão de Polícia Militarpelo sargento Fabiano Paiva, 40 anos, no último sábado. Segundo o delegado Rodrigo Bossi, Paiva utilizou a pistola .40 para matar o ex-namorado, o estudante de designer Willerson Araújo, 26 anos, e se matar com um tiro na boca em seguida, também no último sábado, poucas horas depois do militar ter ido ao batalhão.
Os corpos dos dois homens foram encontrados na noite desta segunda-feira no apartamento onde eles moravam há cinco anos na rua Padre Eustáquio, no bairro Carlos Prates, região noroeste de Belo Horizonte: "Ele (Paiva) foi até o batalhão (onde trabalhava) por volta de 7h30 e fez a retirada da arma. O homicídio foi por volta de 10h30," explicou o delegado.
Um amigo de Willerson disse à polícia que o sargento teria matado o ex-namorado e se matado em seguida por não concordar com o fim do relacionamento entre eles. Paiva e Araújo não estariam mais juntos há uma semana, mas ainda dividiam a quitinete.
Os corpos foram encontrados depois que este amigo tentou contato com o designer no final de semana e na segunda-feira e não conseguiu. Colegas de trabalho do militar também o procuraram na casa da mãe dele, que informou o local onde o filho morava.
O delegado vai ouvir amigos do casal e os policiais que tiveram contato com o militar no último sábado no batalhão para refazer os últimos passos de Paiva para tentar confirmar o motivo do crime. A Polícia Militar informou que abriu um inquérito administrativo para apurar a retirada da arma, mas que não vai se pronunciar antes do fim das investigações da Polícia Civil.
Por Terra
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