Agressor de policial está no cadastro de reserva de concurso da própria PM
Rafael Soares, torcedor do Goiás que deu um pontapé em militar no Serra Dourada, admite ao responsável pela segurança no estádio que tenta entrar na corporação
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O torcedor Rafael Soares da Silva, que agrediu um policial no estádio Serra Dourada no último sábado, durante o clássico entre Vila Nova e Goiás, foi aprovado e está em cadastro de reserva do concurso para soldado da própria PM. A revelação foi feita pelo agressor ao comandante do policiamento no Serra Dourada, major Clauber Freitas. Rafael Soares da Silva foi detido e autuado por lesão corporal, mas acabou liberado na noite de sábado, assim como outros 41 detidos pelas inúmeras confusões no estádio.
A identificação do agressor e de outros brigões só foi possível graças ao sistema de monitoramento do estádio Serra Dourada, inaugurado recentemente. De acordo com Clauber Freitas, mesmo após a prisão o torcedor do Goiás negou que tenha dado um pontapé em um policial e afirmou que havia prestado concurso para entrar na própria corporação.
- Eu trouxe ele (Rafael) na sala de monitoramento e fiz questão que ele mesmo se identificasse na imagem. Porém, ele negou que tenha dado o chute e ainda falou que fazia parte do cadastro de reserva do concurso de soldado da polícia militar – afirmou o Major Clauber Freitas.
SAIBA MAIS
Para a PM, o novo sistema de monitoramento facilitará a identificação de vários infratores. Imagens do clássico entre Goiás e Vila Nova flagraram pessoas consumindo drogas dentro do estádio e também várias confusões fora do Serra Dourada, como uma briga em que um torcedor parte para cima de outro com uma motocicleta. A polícia militar promete maior rigidez com os infratores.
- As imagens que temos são bem claras e podemos identificar vários elementos a partir delas. Podem ter certeza que vamos ir atrás destas pessoas – finalizou o major Clauber.
Rafael Soares da Silva é flagrado ao agredir policial: torcedor foi identificado no Serra (Foto: Wildes Barbosa / O Popular)
Há um ano o Ministério Público de Goiás suspendeu parte das atividades das torcidas organizadas, contudo, a medida não surtiu efeito para coibir a violência nos estádios. Mesmo sem qualquer tipo de alusão às torcidas, integrantes das organizadas continuam provocando pânico em jogos principalmente de Goiás e Vila Nova.
Por constantes casos de indisciplina nas arquibancadas, o time esmeraldino terá de mandar seus dois primeiros jogos no Campeonato Brasileiro longe de Goiânia. Já o Vila convive com o conflito entre membros das torcidas “Esquadrão Vilanovese” e “Sangue Colorado”.
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