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quinta-feira, 2 de maio de 2013

Policial militar feminina mata marido durante discussão




CURITIBA

Policial militar mata marido durante discussão

À polícia, a mulher afirmou que sofria agressões há bastante tempo e atirou para evitar ser atingida por uma marreta

  • 29/04/2013, 18:53
  • PATRICIA PEREIRA
O homem que foi atingido por três tiros disparados pela mulher dele, que é policial militar, na tarde do último sábado (28), morreu, horas depois, no hospital. À polícia, Márcia Kazera disse que atirou porque o marido, Amilton José Marques de Lima, ameaçou atingi-la com uma marreta.
Márcia contou à polícia que estava em casa, no bairro Boqueirão, em Curitiba, quando começou a discutir com o irmão dela. “Ela disse que o marido tomou partido do cunhado e deu uma gravata nela”, relatou o delegado Tadeu Bello, do 9º Distrito Policial. Segundo depoimento de Márcia, o irmão dela saiu do local e então ela e o marido começaram a brigar.
O irmão dela ainda não prestou depoimento. Márcia também afirmou àPolícia Civil que sofria agressões do marido há muito tempo, mas não registrou boletins de ocorrência porque gostava muito dele, disse o delegado.
Depois disparar contra a vítima, a mulher chamou a polícia e o Siate e entregou a arma aos policiais militares. Lima ainda estava consciente quando foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no Hospital Cajuru.
Márcia se apresentou ao Ciac-Sul (Centro Intergrado de Atendimento ao Cidadão), onde contou sua versão do ocorrido. Ela não foi detida porque procurou a polícia por contra própria, explicou Bello. Ela foi autuada por lesão corporal seguida de morte.
A Polícia Militar informou que Márcia vai ser investigada pela Polícia Civil, como cidadã comum, mas que também foi aberto um procedimento interno para apurar os fatos. Ela foi afastada do trabalho e foi encaminhada para uma avaliação psicológica.


Fonte: Gazeta do Povo

2 comentários:

  1. Matou com 2 tiros nas costas.isso não è legítima defesa.ela passava por tratamento pscicologico.havia pego sua arma 20 dias antes pois no dia 15/02 havia colocado a arma na cabeça do próprio filho de 1ano.

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