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segunda-feira, 20 de maio de 2013

PM e bombeiros rejeitam proposta do governo do estado



PM e bombeiros rejeitam proposta de Puccinelli e adiam aquartelamento | Midiamax - O Jornal Eletrônico do Mato Grosso do Sul



A associação que representa policiais militares e bombeiros de Mato Grosso do Sul, a ACS (Associação de Cabos e Soldados) rejeitou hoje (20), em assembleia-geral, a nova proposta de reajuste salarial oferecida pelo governador André Puccinelli.
A contraproposta oferece aumento de 7% em maio, 8% em dezembro e 20% em dezembro de 2014. O novo cronograma de pagamentos anteciparia a integralização do reajuste pleiteado pela categoria, que pede aumento de 27% para corrigir a defasagem salarial.
Ao fazer a primeira proposta, o governador foi criticado por “jogar” a responsabilidade de cumprir o compromisso com os servidores estaduais para o próximo chefe do Executivo estadual.
A proposta foi recusada, segundo o presidente da entidade, Edmar da Silva, porque além de o impacto nos cofres do Estado continuar para o próximo governador, o aumento proposto não atende às necessidades dos cabos e soldados.
"De qualquer forma, ficará para o próximo governador, porque o primeiro pagamento corrigido só vai sair em janeiro de 2015”, explica.
O novo aumento foi apresentado a Silva durante reunião a portas fechadas na manhã de hoje, na governadoria. As informações foram levadas aos militares na assembleia-geral.
A recusa foi unânime e, neste momento, está sendo deliberada a possibilidade de novos protestos. A possiblidade de aquartelamento a partir de amanhã - movimento no qual os policiais não saem dos quartéis para atender ocorrências – que já havia sido cogitada por Silva na última assembleia, está mantida, e será aprovada também por votação em nova assembleia, prevista para 14h30 de hoje.
Além da recusa, PM e bombeiros decidem contraproposta para apresentar ao governador
Na assembleia geral de hoje, os cabos e soldados votaram uma contraproposta para ser apresentada ao governador. Eles pedem reajuste de 23,6% já em maio deste ano. O pedido será feito em nova reunião entre Silva e Puccinelli, prevista para as 13 horas de hoje. O que for dito por André será repassado na nova assembleia agendada.
Os 23,6% seriam conquistados da seguinte forma: os salários dos cabos e soldados passará a corresponder a 17% dos ganhos de um coronel, que hoje são de R$ 19,6 mil por mês.
Com os 5% oferecidos por Puccinelli, o salário do coronel saltaria para R$ 20,8 mil. Automaticamente, para corresponder a 17%, o das patentes inferiores saltaria dos atuais R$ 2,2 mil para R$ 2.720. Sem a vinculação, o reajuste de 5% aumentaria os salários apenas em R$ 150 – com a proposta a ser apresentada, o aumento será de R$ 520.
”Desta forma, a cada reajuste que um coronel tiver, vai refletir em todas as categorias do PM e dos bombeiros”, justifica Silva sobre a escolha da proposta.

A ACS pede, ainda, a garantia de um novo reajuste em 2014. A vinculação com o salario dos coronéis passaria a ser de 20% - assim, o sálário saltaria de R$ 2.720 para R$ 3.424.

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