Informação policial e Bombeiro Militar

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Já sabe o que acontece quando a situação estar desse jeito né?Manda oficio para a enxerida (a PM), ela vai mesmo sem ser competência dela, bota sua tropa em risco e o resto vocês sabem né? Pega um processo bem grande que não deixa os praças serem promovidos, eu disse os praças viu! Ou as praças como queiram.




Polícia Federal sem efetivos para cumprir no imediato decisão judicial contra ocupação de Belo Monte por índios

A Superintendência da Polícia Federal (PF) no Pará informou que, mesmo que os índios que ocupam um dos canteiros da Usina Hidrelétrica de Belo Monte não deixem o local voluntariamente, dificilmente vai organizar uma operação policial de desocupação, antes da próxima segunda-feira (3).
Brasília - A Superintendência da Polícia Federal (PF) no Pará informou, quinta-feira (30), à Agência Brasil que, mesmo que os índios que ocupam um dos canteiros da Usina Hidrelétrica de Belo Monte não deixem o local voluntariamente, dificilmente vai organizar uma operação policial de desocupação, antes da próxima segunda-feira (3).
"Antes de deslocarmos equipes até o local, temos que traçar planos e definir a melhor estratégia para tentar evitar um confronto, que é algo que ninguém quer", comentou o assessor da PF em Belém, Fernando Sérgio Castro, logo após consultar o superintendente da corporação no estado, delegado Valdson José Rabelo.
Segundo o assessor, dois fatores dificultam o planejamento da operação: o feriado e o fato de que cerca de 70 policiais federais estão sendo deslocados de várias delegacias paraenses para o Recife onde, a partir desta segunda-feira, começam a se preparar para garantir a segurança durante a Copa das Confederações, evento esportivo que começa no próximo dia 15.
"Diante de uma situação dessa, logicamente, vamos ter que traçar planos. Esperamos que não seja necessário o uso da força, que os índios deixem o local como já fizeram em outras ocasiões e a situação se resolva pacificamente. Agora, é óbvio que, se for preciso, a PF vai usar os meios necessários para que a ordem judicial seja cumprida. Eu acredito que, a menos que a situação se agrave, isso não acontecerá antes de segunda-feira", acrescentou o assessor.
Segundo o Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM), responsável pela execução da obra, o clima no local é tenso, já que os índios, além de estarem ameaçando atear fogo em máquinas e instalações, se apoderaram de cinco ônibus e dezenas de rádios-comunicadores e bloquearem rotas de fuga em caso de emergências. "Neste estágio, com o grau de tensão que está no local, compete à polícia e à Justiça resolver o caso. O consórcio faz o que está ao seu alcance para assegurar a segurança dos 4 mil trabalhadores presentes no canteiro", declarou o assessor de comunicação do CCBM, Fernando Santana.
O prazo concedido pela Justiça Federal para que os índios deixassem o local terminou ontem (29) à tarde. Os índios ainda tentaram reverter a decisão judicial, mas o juiz federal Sérgio Wolney de Oliveira Guedes, da Subseção Judiciária de Altamira, manteve a sentença com prazo até as 17h30 de ontem.
Os índios exigem a suspensão de todos os empreendimentos hidrelétricos na Amazônia, até que o processo de consulta prévia aos povos tradicionais, previsto na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), seja regulamentado.
Segundo o governo, isso já está sendo feito pelo grupo de trabalho interministerial instituído em janeiro de 2012 para avaliar e apresentar proposta de regulamentação dos mecanismos de consulta prévia. O grupo é coordenado pelo Ministério das Relações Exteriores e pela Secretaria-Geral da Presidência da República e conta com a participação de vários órgãos e entidades governamentais.

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