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domingo, 19 de maio de 2013

Ensino técnico: janela de esperança




DIÁRIO DA MANHÃ
LÚCIA VÂNIA
O Senado aprovou, na última terça-feira (14/5), o projeto que amplia o número de beneficiários e ofertantes da Bolsa Formação Estudante do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
Derivado da Medida Provisória (MP) 593/2012, o Projeto de Lei de Conversão (PLV) 6 de 2013, além de atender a população jovem brasileira, que está em franco crescimento,  vai ajudar a minimizar um dos maiores problemas do mercado de trabalho brasileiro: a precariedade da formação educacional e da qualificação técnica da nossa mão de obra.
Segundo dados do IBGE, de 2011, quase 8 milhões de jovens de 18 a 26 anos com ensino secundário completo não frequentam escola. Apenas 15% dos jovens brasileiros entre 18 e 24 anos chegam ao ensino superior. Naturalmente, a precariedade da formação educacional e da qualificação da nossa mão de obra se reflete na competitividade e na produtividade de nossa economia, restringindo as oportunidades de desenvolvimento que se apresentam.
Inúmeras projeções apontam para o estrangulamento de oferta de mão de obra especializada em vários setores da economia, particularmente os que operam nas fronteiras da inovação tecnológica, limitando o seu desenvolvimento e aprofundando a dependência da nossa economia com a produção de commodities.
No rol de alternativas que se abrem para o enfrentamento deste grave problema, a educação profissional é uma alternativa válida. O Projeto de Lei de Conversão n.o 6, de 2013, compreende dispositivos que aperfeiçoam o Pronatec, com o objetivo de ampliar a oferta de vagas de cursos de educação profissional pelas redes estaduais e municipais, bem como pelos serviços nacionais de aprendizagem, o nosso tão elogiado Sistema S.
Foram criadas novas modalidades de bolsas-formação: a de estudante, originalmente voltada para alunos do ensino médio público, em formação de nível técnico concomitante ao ensino dito regular; e a do trabalhador, destinada aos trabalhadores em geral e aos beneficiários dos programas federais de transferência de renda, para cursos de formação inicial e continuada ou de qualificação profissional. Por fim, franqueou-se o Pronatec à participação de instituições privadas de ensino superior por meio da Bolsa-Formação Estudante.
Os objetivos da ampliação do programa são ambiciosos. Segundo dados do Ministério da Educação (MEC), pretende-se criar quase 8 milhões de vagas até 2014, entre as quais 3 milhões procedentes de acordo de gratuidade instituído com o Sistema S.
Muito do que o Pronatec realiza é produto de parcerias do Governo Federal com as unidades da Federação. Chamo a atenção para Goiás, que se tem destacado na oferta  de vagas no ensino profissional.
Goiânia, por exemplo, é a segunda cidade no País com maior número de vagas pactuadas em 2013. A expectativa da administração do governador Marconi Perillo  é ter, este ano, 246 municípios goianos atendidos pelo Pronatec. Seguramente, esse é um belo exemplo de articulação das esferas federal, estadual e municipal na preparação do futuro de nossa juventude.
Apoiamos as iniciativas concretas que se apresentam para qualificar e instruir a força de trabalho nacional, porque queremos enfrentar o grande desafio de promover o desenvolvimento sustentável do País, por meio do incentivo à inovação tecnológica e do aumento de produtividade e de competitividade da economia.
Assim, não poderíamos deixar de empenhar nosso apoio à diversificação de estratégias para o atendimento das necessidades do setor produtivo e de nossa população. O ensino profissional pode ser um dos caminhos da integração de nossa juventude ao mercado de trabalho, propiciando a diversificação de alternativas para aqueles que não dispõem de condições para o ingresso no ensino superior e ambicionam melhores posições por meio do aperfeiçoamento profissional e da qualificação.
Vamos, então, ampliar essa janela de esperança.
(Lúcia Vânia,senadora pelo PSDB, jornalista)

Um comentário:

  1. 18/05/13 - Cel Luis Aureliano entrega o comando da PMPE ?!?! CLARO, Só cobrança de "secretário" metido a polícia.
    ...com todo esse quadro desigual e desproporcional ainda é possível encontrar os "sassás- mutemas",policiologos,"estudiologos de policia" cheio de soluções e princípios para definirem outros caminhos "solucionaticos" para o Estado combater a Criminalidade,como aqueles que estão sempre "querendo inventar a roda";que estão querendo buscar soluções "suas" subestimando os bons Oficiais,Delegados, os Estudiosos,os Especialistas e, os Estadistas que de forma tão brilhante escreveram a nossa Constituição, onde um deles o destino levou sem dar chance até de ser enterrado e que dorme nas profundezas dos Oceanos mas, que seu espírito onde estiver estará esperando o surgimento de novos Estadistas que ao invés de ficarem praticando o achismo, façam cumprir aquela que ficou conhecida como a "CONSTITUIÇÃO CIDADÃ". Texto de Emerson Gonçalves da Rocha

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