Informação policial e Bombeiro Militar

segunda-feira, 6 de maio de 2013

MPPE e PM acreditam que caso do menor baleado na Agamenon não está relacionado ao Clássico



Violência 

Celso Ishigami - Diario de Pernambuco



Apesar de discordarem sobre a realização da escolta de membros das facções organizadas, Ministério Público e Polícia Militar comungam da mesma opinião sobre outros aspectos da busca pelo fim dos casos de violência relacionados aos jogos de futebol no Estado. Ressaltando a queda do número de ocorrências, os representantes do poder público acreditam estar no caminho certo. Além disso, as duas instituições acreditam não ser possível associar o tiroteio registrado na Agamenon Magalhães na noite de domingo ao Clássico das Multidões.

Para o promotor do MPPE Ricardo Coelho, os casos isolados de violência não podem implicar em mudanças no endurecimento das medidas de coação às facções. “Minha análise é a melhor possível. Basta fazer um paralelo, uma comparação com os últimos clássicos. A gente percebe que houve uma drástica evolução. Houve incidentes, crimes ocorreram, mas numa escala diminuta. É um trabalho que não pode arrefecer”, destacou.

Coelho usou o caso do menor baleado na Agamenon para ilustrar o seu raciocínio. “O incidente foi na Agamenon com a Mário Melo. Ou seja, muito distante do estádio. Foi um incidente que pode ter sido entre um torcedor do Santa e outro do Sport, mas não há nenhuma comprovação que tenha sido um confronto de torcidas. O que me parece, pelos testemunhos colhidos, é que se tratava de um pequeno grupo de meliantes praticando arrastões e que uma vítima teria reagido à bala. Não tem como comprovar que foi diretamente ligado ao jogo”, justificou.

De qualquer forma, o comandante do policiamento da capital, o coronel Paulo Cabral, adiantou que a partida do próximo domingo contará com um efetivo ainda maior. “Ouvimos testemunhas que garantiram que o rapaz que foi baleado estava com um grupo que estava realizando assaltos. E isso tudo, num local distante do estádio, apesar de ainda estar dentro do raio de atuação do Juizado do Torcedor. Mesmo assim, a resposta da patrulha mais próxima foi muito rápida. Então, não dá pra dizer que foi por falta de policiamento ostensivo. Independentemente disso, nossa ideia é ampliar o efetivo para o próximo jogo.”

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