A maior desistência é de investigadores, seguidos de escrivães, delegados e peritos, segundo números do próprio sindicato da categoria.
Novos delegados, investigadores, escrivães e peritos reclamam que os salários pagos não compensam os riscos da profissão.
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Foto: Elza Fiúza/ ABr
Manaus - Em média, por mês, 13 candidatos aprovados e nomeados, em fevereiro deste ano, no concurso da Polícia Civil (PC) do Amazonas pediram exoneração dos cargos. O presidente do Sindicato dos Funcionários da Polícia Civil (Sinpol-AM), Moacir Maia, informou que entre as principais justificativas estão os baixos salários e a falta de estrutura para o trabalho.
Em fevereiro, de acordo com dados da assessoria de comunicação da PC, foram nomeados 951 novos policiais, sendo que 927 tomaram posse para atuar em Manaus e no interior do Estado. No entanto, segundo o Sinpol, deste total, 19 delegados, 29 investigadores, 24 escrivães e oito peritos já pediram demissão. “A expectativa, por conta da desmotivação, é de que esse percentual aumente”, disse Moacir.
Segundo ele, o sindicato já entrou em contato com o governo do Estado reivindicando melhorias tanto na questão salarial quanto estrutural. O objetivo, explicou, é trabalhar a valorização do profissional e com isso evitar que os policiais migrem para outros setores ou tenham que fazer ‘bicos’ para aumentar a renda. “A verdade é que muitos não querem pôr em risco a vida por um salário tão baixo”, afirmou.
O secretário em exercício da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP), delegado Umberto Ramos, informou que a pasta está se empenhando para evitar que novos profissionais deixem a Polícia Civil. Segundo ele, já estão sendo realizadas as compras de novos equipamentos e acessórios. Ele frisou, também, que o governo já concedeu aumento salarial para a categoria este ano.
Afirmou, ainda, que os equipamentos deverão ser entregues até o final do mês de novembro não só para as delegacias onde vai ser implantado o Programa Ronda nos Bairros, na zona norte, mas para todos os Distritos Integrados de Polícia (DIPs). “Sabemos que vários fatores contribuem para a saída do profissional do quadro da polícia, mas estamos trabalhando para mantê-los na função”, garantiu Umberto.
Fonte: D24AM
Manaus - Em média, por mês, 13 candidatos aprovados e nomeados, em fevereiro deste ano, no concurso da Polícia Civil (PC) do Amazonas pediram exoneração dos cargos. O presidente do Sindicato dos Funcionários da Polícia Civil (Sinpol-AM), Moacir Maia, informou que entre as principais justificativas estão os baixos salários e a falta de estrutura para o trabalho.
Em fevereiro, de acordo com dados da assessoria de comunicação da PC, foram nomeados 951 novos policiais, sendo que 927 tomaram posse para atuar em Manaus e no interior do Estado. No entanto, segundo o Sinpol, deste total, 19 delegados, 29 investigadores, 24 escrivães e oito peritos já pediram demissão. “A expectativa, por conta da desmotivação, é de que esse percentual aumente”, disse Moacir.
Segundo ele, o sindicato já entrou em contato com o governo do Estado reivindicando melhorias tanto na questão salarial quanto estrutural. O objetivo, explicou, é trabalhar a valorização do profissional e com isso evitar que os policiais migrem para outros setores ou tenham que fazer ‘bicos’ para aumentar a renda. “A verdade é que muitos não querem pôr em risco a vida por um salário tão baixo”, afirmou.
O secretário em exercício da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP), delegado Umberto Ramos, informou que a pasta está se empenhando para evitar que novos profissionais deixem a Polícia Civil. Segundo ele, já estão sendo realizadas as compras de novos equipamentos e acessórios. Ele frisou, também, que o governo já concedeu aumento salarial para a categoria este ano.
Afirmou, ainda, que os equipamentos deverão ser entregues até o final do mês de novembro não só para as delegacias onde vai ser implantado o Programa Ronda nos Bairros, na zona norte, mas para todos os Distritos Integrados de Polícia (DIPs). “Sabemos que vários fatores contribuem para a saída do profissional do quadro da polícia, mas estamos trabalhando para mantê-los na função”, garantiu Umberto.
Fonte: D24AM
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