Segundo presidente da entidade governo obriga participantes a terem ensino superior completo, o que não foi cumprido no concurso
A Associação de Defesa dos Policiais Militares (Amai) está contestando judicialmente o concurso público da Polícia Militar no Paraná realizado em 2009. Segundo o Coronel Elizeu Ferraz Furquim, presidente da Amai, em 2010 o Governo do Estado aprovou lei que obriga os participantes do concurso a terem ensino superior completo, o que não é o caso dos aprovados na última prova.
Com isso, caso o concurso seja suspenso, a contratação de 2 mil policiais militares anunciada pelo Governo Estadual, no último dia 15, pode atrasar. Furquim defende a aplicação de um novo concurso para selecionar os candidatos.
“As pessoas que por ventura ingressarem por essa porta sem que o Judiciário aprecie essa matéria poderão estar em uma tremenda furada. Eles largam seus empregos, famílias, vêm para uma aventura e ao chegar aqui encontram decisões judiciais contrárias”, afirma.
Por isso, ele acredita que não há motivo para pressa. “O atraso é só um atraso. Nós não somos contra a contratação. O atraso não é um impeditivo, é muito pior a consequência de entrar com a violação da constituição”, explicou o presidente.
Já o Comandante da Polícia Militar, Marcos Scheremeta, tem uma visão diferente do caso. “Ninguém pode contestar a capacidade da seriedade, capacidade e ética do concurso, que foi feito pela Universidade de Londrina (UEL). Todo mundo está favorável e tem gente que está remando contra a maré. Por que é que pessoas de má índole trabalham contra? Faço referência às pessoas que entraram contra o concurso público”, questiona.
Em resposta, Furquim voltou a defender a posição da Justiça no caso. “As pessoas pensam o que querem pensar, mas sem essa segurança jurídica as pessoas estarão instáveis em sua vida”, rebateu.
Fonte: Bem Paraná
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