Servidores da Polícia Civil do Rio de Janeiro tiveram o acesso a redes sociais cortado nos
computadores da corporação há cerca de 15 dias. A informação foi confirmada nesta quarta-feira pelo diretor jurídico do Sindicato dos Policiais Civis do Rio (Sindpol-RJ), Francisco Chao de la Torre. Segundo ele, impedir a navegação em sites como Facebook, Twitter e Orkut pode ser uma manobra do órgão para tentar evitar a organização de um protesto da categoria previsto para o final do mês.
"Não posso provar que a Polícia Civil está restringindo dolosamente o acesso, mas se for uma manobra, é uma manobra inócua, porque todo mundo tem internet em casa hoje", afirmou Torre. De acordo com ele, a manifestação marcada para 29 de setembro, no dia do policial, quer apontar as dificuldades de trabalho encontras pelos agentes.
"No Rio, estamos trabalhando fazendo uma máquina quebrada funcionar. O nosso quadro permanente hoje é de menos 40%", disse. Torre argumenta ainda que diversos plantões em delegacias do Estado acontecem sem a presença de um delegado responsável e que policiais trabalham avaliando as ocorrências.
A Polícia Civil disse que interrompeu o acesso às redes para realizar um recadastramento de senhas. A corporação informou também que, quando a navegação foi reestabelecida, a permissão foi dada somente para investigadores, que usam os sites na investigação policial.
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