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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Governo lança nova etapa da campanha do desarmamento após receber 22 mil armas

Do R7

O governo lançou nesta segunda-feira (12) a segunda fase da Campanha Nacional do Desarmamento, que teve início em maio deste ano. De acordo com balanço divulgado pelo Ministério da Justiça, entre maio e setembro, foram recebidas mais de 22,2 mil armas de fogo – número 20 vezes superior ao arrecadado pela Polícia Federal entre janeiro e abril deste ano.

A nova etapa da campanha, cujo slogan é Tire uma arma do futuro do Brasil, contará com peças publicitárias baseadas em depoimentos reais de vítimas da violência e pessoas que perderam familiares.

Os materiais, desenvolvidos pela agência DM9 e disponíveis na página www.entreguesuaarma.gov.br, serão veiculados na TV, rádio, na internet, em cartazes, outdoors e no mobiliário urbano. Além disso, cinco anúncios diferentes serão veiculados na mídia impressa, ilustrando situações cotidianas que, por conta da arma, têm desfecho trágico.

De acordo com o governo, o objetivo é “ampliar o diálogo com a sociedade para sensibilizar do perigo de ter armas e, assim, mobilizar cidadãos a entregarem as suas”.

Balanço

Nos primeiros quatro meses da campanha, foram arrecadas 22,2 mil armas. Destas, 10.828 eram revólveres. Armas de grande porte somam 3.734 unidades, sendo que, do total, 56 eram fuzis e sete metralhadoras e submetralhadoras.

Os Estados com a maior arrecadação de armas de fogo foram: São Paulo (5.349), Rio Grande do Sul (2.641), Rio de Janeiro (2.602), Pernambuco (1.776) e Minas Gerais (1.572).
Ao todo, 20 Estados assinaram acordo de cooperação com o governo federal e, com isso, a campanha conta com 1.539 postos de arrecadação, divididos da seguinte forma: Polícia Civil (712 postos), Polícia Militar (589), Polícia Federal (127), Polícia Rodoviária Federal (64), Guarda Municipal (35) e Corpo de Bombeiros (2).

Um dos diferenciais da campanha deste ano é o pagamento de indenizações às pessoas que entregarem armas. Os valores variam de R$ 100 a R$ 300. O Ministério da Justiça já pagou R$ 2 milhões.

A campanha continua até 31 de dezembro. Depois disso, as entregas continuarão sendo aceitas, mas não serão mais anônimas nem indenizadas.

Fonte: R7

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