Polícia Militar escolta clientes para evitar ‘saidinha de banco’ em Goiás
Polícia Militar escolta clientes para evitar ‘saidinha de banco’ em Goiás
Gerente deve avaliar se escolta é a única opção para transferir o dinheiro. Associação dos Bancos diz que muitos clientes sacam sem necessidade.
Em Goiás, sacar altos valores só é possível com escolta armada. É assim que a polícia resolveu combater o crime conhecido como ‘saidinha de banco’. Quem tem coragem de sair do banco com um pacote de dinheiro? “Eu acho muito arriscado. Acho que não deveria”, comenta a vendedora Divina Meire.
a gente parece ignorar o risco. Só este ano, em Goiás, a Polícia Militar registrou 150 vítimas do crime que ficou conhecido como saidinha de banco. Mas como os ladrões sabem que alguém deixou uma agência com dinheiro vivo?
Segundo a polícia, os bandidos agem em grupo. Normalmente um integrante fica do lado de dentro, observando a movimentação de clientes e repassa as informações para os ladrões, que estão do lado de fora. A ação nunca ocorre em frente à agência. Eles seguem a vítima até esperarem o melhor momento para anunciar o assalto.
Como ter o policial só na agência não garante a segurança, há um ano a Polícia Militar em Goiás decidiu mudar de tática: fazer a escolta do cliente. O construtor José Neto, por exemplo, foi acompanhado por dois policiais na hora de sacar e depositar o dinheiro.
“Eu tinha que sacar o dinheiro em espécie. Quando eu fui sacar o dinheiro, o gerente me ofereceu o serviço da Polícia Militar”, disse o construtor José Neto.
Segundo a Polícia Militar, o gerente do banco deve avaliar se a escolta é a única opção para transferir o dinheiro. Se for, ele é quem pede a ajuda. Mas segundo a Associação dos Bancos (Asban) em Goiás, muitos clientes querem sacar o dinheiro sem necessidade.
“São raríssimas as exceções em que a pessoa precisa portar dinheiro para fazer alguma compra ou comprar algum serviço. Hoje a tecnologia bancária permite que as pessoas façam suas transações formais que envolvem dinheiro com cartão ou cheque. Enfim, tem todo um aparato que não há necessidade de transportar espécie”, afirma Mário Jorge Alencastro, vice-presidente da Asban em Goiás.
Fonte: Agência de Notícias - Jornal Floripa
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