Informação policial e Bombeiro Militar

domingo, 5 de junho de 2011

Vereador usuário de maconha critica ação da PM. Na discussão, o vereador dizia que a PM está contribuindo para enfraquecer a economia local, ao fechar bares frequentados pelos operários. Issó não é apológia as drogas?

   Wiki Repórter Roberto Leal, Salvador - BA
Cristiano Alves (PMN) - Foto: Divulgação

O vereador Cristiano Alves da Silva (PMN), conhecido como Pintão, do município de Medeiros Neto, extremo sul da Bahia, não só assumiu ser usuário de maconha como sugeriu que a erva seja plantada em cooperativas na Bahia e exaltou a qualidade da planta cultivada no sertão. Ele resolveu assumir o vicio em meio a uma discussão polêmica sobre o trabalho da policia Militar (PM) junto a trabalhadores das usinas de cana-de-açúcar, numa sessão realizada na Câmara de Vereadores.

Na discussão, o vereador dizia que a PM está contribuindo para enfraquecer a economia local, ao fechar bares frequentados pelos operários. Após a crítica feita à PM, um jornalista local teria comentado: “Quero ver é quando ele for preso pela PM por fumar maconha”.
O vereador ouviu, ficou nervoso e acabou assumindo que era usuário da droga, da qual ele defende a legalização. “Tenho 37 anos e fumo há mais de 20”, disse. “Estou aqui para defender que o usuário não á criminoso e que o Estado poderia estar ganhando ao legalizar a maconha, que é muito menos prejudicial que outras drogas, inclusive o cigarro. Ao ser usuário, sei que o meu dinheiro está indo para os traficantes, mas queria que estivesse indo para o Estado, que poderia reverter a verba em investimentos sociais em diversas áreas e combateria o tráfico” argumentou o parlamentar.

Cristiano Alves que se encontra no terceiro mandato como vereador, foi presidente da Câmara no biênio 2009-2010, é 1º secretário da União dos Vereadores da Bahia (UVB) e membro da Rede Nordestina de Jovens Vereadores (RNJV), declarou que é a favor da ideia do deputado federal Paulo Teixeira, do PT de São Paulo, que defende a descriminalização, embora, no Brasil, a figura de maior expressão que levanta a mesma bandeira, seja o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. “Acho que seria ótimo para a Bahia fazer o plantio de maconha por meio de cooperativas”, disse.

Na opinião do parlamentar, o sertão baiano sairia ganhando com o plantio da erva e seria ainda uma alternativa aos plantios tradicionais da agricultura familiar. “Nós sabemos que a maconha do sertão é a melhor, o povo de lá sairia ganhando e daria para ser uma alternativa de cultura, geraria renda e emprego”, falou, e disse mais, que ele é estudante do 10º período do Curso de Direito e já fez trabalhos acadêmicos defendendo a erva.
O delegado de Polícia Civil da cidade de Medeiros Neto, Dr. Kléber Guimarães, informou que vai investigar se na sessão da Câmara, ocorrida há cerca de duas semanas, o vereador fez apologia à maconha. “Dizer que é usuário não tem problema, pois não é crime. Agora, temos de ver como foi que ele falou, para averiguar se foi feita apologia à droga”, ponderou.
O comandante da 44ª Companhia Independente da PM do município, o major Gilson Paixão declarou que a polícia faz apenas abordagens de rotina e negou que manda fechar bares. “Não achamos que isso prejudica a economia local e sim traz mais segurança”, afirmou. O major disse ainda que nunca recebeu nenhuma denúncia de que o vereador fuma maconha. “Eu só ouço falar na cidade que ele é maconheiro, mas nunca o presenciei falando sobre o assunto ou fumando”.

Como se pode perceber, esse será o assunto do momento em todo lugar, por muitos dias e matérias jornalísticas afins, diante das pessoas envolvidas no levantar dessa bandeira, muito difícil de ser sustentada, levando em consideração, que não são bem vistos os lideres batalhadores das classes excluídas, das classes reprimidas, aqueles das classes discriminadas, do ponto de vista criminoso; agora, do ponto de vista tratamento de saúde, abandono dos poderes público, descaso das autoridades e outros entraves mais, é natural que o próprio Ministério da Saúde sabe se tratar de pacientes, os dependentes químicos precisam de politicas públicas com possibilidades de regeneração, nada mais... Como também não devemos esquecer que o vereador se contradiz, quando afirma que após a legalização, os subsídios arrecadados com o imposto, poderão ser usados em projetos sociais e no combate ao tráfico, esquecendo que com a legalização, acabaria o tráfico.

Fonte: JB Jornal do Brasil

Um comentário:

  1. Se com a legalização acabaria o tráfico, quem se contradiz é o autor deste texto que nitidamente defende a proibição da maconha.

    Defender a proibição da maconha é, como bem disse o autor, defender o tráfico da maconha.

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