Um drama inusiutado foi vivido pelos filhos do cabo reformado da Polícia Militar de Pernambuco José Camilo Rodrigues, 74 anos. Nesta quarta-feira (30), eles receberam a notícia de que o pai estava morto e saíram para comprar o caixão. Quando voltaram, descobriram que o corpo dele havia pegado fogo dentro do necrotério do hospital onde estava, sem nenhuma explicação razoável. Dois detalhes a mais intrigaram os peritos: tudo ao redor do corpo estava intacto e não havia sinais de arrombamento nas portas do necrotério.
A famíltia é da cidade de Vitória de Santo Antão. O cabo José Camilo Rodrigues estava internado há dois meses no Hospital da Polícia Militar, bairro do Derby, área central do Recife, para tratar um câncer de pulmão. Ele morreu nesta quarta-feira vítima de falência múltipla dos órgãos, segundo a família.
Uma das filhas de José Camilo, a dona de casa Márcia Valéria Rodrigues, afirmou que o corpo do homem estava intacto quando os parentes foram comprar o caixão. "Mas quando voltamos, estava todo queimado. Não deixaram a gente ver, nem tirar fotos", contou.
A outra filha, Josenaide Mônica, disse que a família não está entendendo o que aconteceu na unidade ninguém soube dizer nada. Ela denunciou que o prontuário do paciente sumiu. "Não sei como um hospital desses deixa desaparecer um documento dessa importância. Vão ter que me dar conta desse prontuário."
Uma equipe do Instituto de Criminalística esteve no local. O perito Heldo Souza, responsável pela investigação, declarou que o mais provável é que tenham ateado fogo no corpo do homem, mas não se pode provar nada ainda. "Não descartamos nenhuma possibilidade. Pode ter ocorrido até mesmo uma combustão espontânea, que só acontece raramente. Em 35 anos de polícia, nunca havia visto uma coisa dessas", comentou.
O laudo do IC deve sair em 30 dias. Depois que a equipe colheu amostras, o corpo foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal e deve ser enterrado nesta quinta-feira (1° de maio).
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A famíltia é da cidade de Vitória de Santo Antão. O cabo José Camilo Rodrigues estava internado há dois meses no Hospital da Polícia Militar, bairro do Derby, área central do Recife, para tratar um câncer de pulmão. Ele morreu nesta quarta-feira vítima de falência múltipla dos órgãos, segundo a família.
Uma das filhas de José Camilo, a dona de casa Márcia Valéria Rodrigues, afirmou que o corpo do homem estava intacto quando os parentes foram comprar o caixão. "Mas quando voltamos, estava todo queimado. Não deixaram a gente ver, nem tirar fotos", contou.
A outra filha, Josenaide Mônica, disse que a família não está entendendo o que aconteceu na unidade ninguém soube dizer nada. Ela denunciou que o prontuário do paciente sumiu. "Não sei como um hospital desses deixa desaparecer um documento dessa importância. Vão ter que me dar conta desse prontuário."
Uma equipe do Instituto de Criminalística esteve no local. O perito Heldo Souza, responsável pela investigação, declarou que o mais provável é que tenham ateado fogo no corpo do homem, mas não se pode provar nada ainda. "Não descartamos nenhuma possibilidade. Pode ter ocorrido até mesmo uma combustão espontânea, que só acontece raramente. Em 35 anos de polícia, nunca havia visto uma coisa dessas", comentou.
O laudo do IC deve sair em 30 dias. Depois que a equipe colheu amostras, o corpo foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal e deve ser enterrado nesta quinta-feira (1° de maio).
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