Informação policial e Bombeiro Militar

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Choque retira PMs afastados que estavam acampados em frente da Assembleia.


OPERAÇÃO

Policiais afastados desocupam via

10.01.2014

Ceará 
Ação do Batalhão de Choque da PM retirou acampamento da  Av. Desembargador Moreira
Os policiais militares sub judice acampados há 23 dias em frente à Assembleia Legislativa do Ceará foram retirados no fim da tarde de ontem pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar. A operação ocorreu de forma pacífica. A ação ocorreu por volta das 17h30, quando o Batalhão de Choque ordenou a retirada do acampamento da Av. Desembargador Moreira. Como a ordem não foi acatada, os PMs retiraram faixas, cadeiras, mesas, barracas e uma tenda. Os objetos recolhidos foram levados por fiscais da Prefeitura de Fortaleza.

Material recolhido pela Polícia Militar foi levado pela Prefeitura para a Secretaria Regional II foto: Tuno Vieira 

Durante a ação, o sentido praia-sertão da via também foi fechado pela Autarquia Municipal de Trânsito (AMC). “Não havia nenhuma ordem judicial para retirar a gente. Eles nos deram cinco minutos. Pedimos para esperar o nosso advogado, mas não aceitaram”, reclamou Emanuela Gomes, representante do movimento.

Decisão
O comandante do Batalhão de Choque da PM, Alexandre Ávila, esclareceu, mas que não havia necessidade de uma ordem judicial, uma vez que a ocupação ocorria em via pública. Segundo ele, a ação atendia a um pedido de apoio por parte da Prefeitura visando à liberação do fluxo de trânsito e pedestres na via. “Deve-se garantir o direito de ir e vir das pessoas nessas vias, então houve essa necessidade. Foi estabelecido um canal de negociação, não houve uma pessoa ferida, nada foi quebrado e todo o material foi recolhido para a Secretaria Executiva Regional II”.




No início da noite, a via estava liberada, mas os manifestantes permaneciam no local. Os advogados do movimento orientaram evitar enfrentamento e hoje prometem tomar medidas. 

Os ativistas fizeram o concurso da PM em 2008, mas em alguma das etapas os candidatos não foram aprovados. Uma liminar determinou que 632 deles poderiam trabalhar. No entanto, o governo recorreu, e os policiais foram afastados.

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