terça-feira, 8 de maio de 2012
Justiça manda soltar presidentes de associações militares: o major e o cabo já estão em casa.
Depois de quase um mês presos, Geovane e Chaves ganham liberdade
Justiça Militar concedeu relaxamento da prisão
O juiz militar José de Ribamar concedeu relaxamento da prisão do Cabo Geovane e do Major Chaves, presos no último dia 18 por, segundo o Comando da PM, desvio de conduta. O relaxamento também se estende ao assessor jurídico das associações, Jean Charles, que também teve prisão decretada, mas não se apresentou a Justiça Militar.
Os militares Cabo Geovane Alves dos Santos, presidente da Associação de Cabos e Soldados do Tocantins e Major Luís Chaves do Vale, presidente da Associação dos Policias e Bombeiros Militares do Tocantins, foram soltos na manhã desta terça-feira, 8, conforme informou o advogado Joziran Bezerra.
O relaxamento de prisão foi concedido pelo juiz militar José de Ribamar que, segundo o advogado, entendeu que os militares não representavam perigo para a ordem pública. O juiz já havia negado a liberdade atendendo ao Ministério Público Estadual (MPE) que manifestou pela manutenção da prisão preventiva.
De acordo com Bezerra, os militares já foram para casa e devem responder ao processo em liberadade. “Entendemos que a justiça foi feita. Agora eles vão para casa, vão responder o processo em liberdade, vamos produzir provas e tenho certeza que eles sairão como inocentes”, declarou.
Ainda de acordo com as informações, o relaxamento da prisão também se estende ao assessor jurídico das associações, Jean Charles, que também teve prisão decretada, mas não se apresentou a Justiça Militar.
No TJ
Com o relaxamento da prisão, o pedido de Habeas Corpus impetrado no Tribunal de Justiça perde o objeto e deve ser desconsiderado.
Entenda
Os militares tiveram a prisão decretada pelo Comando Geral da PM por desvio de conduta. Os presidentes enviaram a Assembleia uma nota em que diziam que os deputados que não votassem contra os Projetos do governo seriam considerados pessoas que não são bem vindas nos quartéis.
No dia 18 de abril os presidentes se entregaram a Justiça e alegaram que não queriam tumultuar a votação, mas apenas lutar pelos seus direitos.
Fonte: Lourenço Bonifácio Postador: surgiu.com (abr)
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