Agora PM diz que não tem provas contra Orlando Silva.
Autor de denúncias entrega documentos à PF, mas depoimento não incrimina ministro
Brasília - Autor das principais denúncias de suposto desvio de verbas no Ministério do Esporte, o policial militar João Dias Ferreira disse ontem à Polícia Federal não ter provas para incriminar diretamente o ministro Orlando Silva. Em reportagem da revista “Veja” publicada há dez dias, ele afirmou que o ministro recebia propina na garagem do ministério.
Dias prestou depoimento por quatro horas ontem na Superintendência da PF em Brasília e entregou treze arquivos de áudio e documentos que atestariam as irregularidades em convênios do programa ‘Segundo Tempo’. O PM disse que todos os interlocutores com quem falava nas gravações eram ligados ao ministro que, segundo ele, sabia de todo o esquema.
Dias informou que pelo menos vinte ONGs aceitam delatar o esquema, que incluiria o pagamento de uma “comissão” de 20% para financiar a estruturação do partido e campanhas políticas. A Polícia Federal informou que o laudo da perícia das gravações deve ficar pronto no final da próxima semana. De acordo com a PF, ainda não há provas que incriminem o ministro.
Ontem, Ministério do Esporte abriu sindicância para apurar as denúncias contra os servidores Fábio Hansen e Charles Rocha. Em gravações que teriam sido captadas em 2008, Hansen, então chefe de gabinete da Secretaria de Esporte Educacional, e Rocha, da secretaria-executiva, dariam instruções a João Dias para burlar cobrança por fraudes. O líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias, apresentou requerimentos convidando os dois e um funcionário que trabalhava com João Dias para prestarem esclarecimentos.
Fonte: O Dia Online
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