Governo e militares discutem reivindicações
Representantes de seis entidades de policiais e bombeiros militares estiveram reunidos, ontem à noite, com os secretários de Defesa Social e Administração do governo do Estado para definir um posicionamento oficial sobre as reivindicações da categoria, entre elas a questão de reajuste salarial. Até o fechamento desta edição, às 23h50, o encontro ainda não havia chegado ao fim.
Apesar de ter ocorrido a portas fechadas, informações extraoficiais dão conta que o clima na sala era tenso. A previsão é que resultado da reunião seja levado ao conhecimento da tropa, às 15h de hoje, durante assembleia no Memorial de Medicina, no Derby.
“O que percebemos até o momento é que não há uma proposta. Precisamos de alguma posição para definir o encaminhamento que daremos ao nosso pleito. O que não podemos é ficar esperando sem tomar nenhuma atitude”, resumiu o presidente da Associação de Cabos e Soldados, Renílson Bezerra.
Em nota, a Secretaria de Defesa Social (SDS) não ventilou a possibilidade de aumento salarial de imediato. O documento diz que já propôs às associações a abertura de um ciclo de reuniões para definir a política de recomposição salarial, que entrará em vigor a partir da data-base da categoria, no mês de junho. Além disso, reiterou a disposição do governo ao diálogo e a confiança na manutenção do clima de entendimento e concórdia entre as instituições.
Além do reajuste, as entidades ainda reivindicam a implantação de subsídios para profissionais da reserva e mais agilidade nas promoções.
IML
Além das reivindicações dos policiais e bombeiros militares, a SDS ainda foi surpreendida, ontem, por uma operação padrão realizada pelos médicos legistas do Instituto Médico Legal (IML). O movimento, reivindicava autonomia do órgão, melhores condições de trabalho e aumento salarial. Na noite de ontem a operação foi suspensa e uma nova posição deverá ser definida na próxima quarta-feira, quando ocorrerá uma reunião entre a categoria e governo do Estado. De acordo com o presidente da Associação de Médicos Legistas de Pernambuco (Apemol), Carlos Medeiros, caso a administração pública não apresente uma proposta efetiva para a pauta, a possibilidade é de retomada da operação.
Fonte: Jornal do Commercio http://jc3.uol.com.br/jornal/2011/03/01/not_414132.php
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