Informação policial e Bombeiro Militar

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Causa mal estar homenagem da PM do Rio ao Golpe Militar de 1964

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010,

Ativistas criticam homenagem da PM ao golpe militar

PEDRO DANTAS - Agencia Estado

RIO - A homenagem do 2º Batalhão de Polícia Militar de Botafogo, na zona sul do Rio, à participação da unidade no golpe militar de 1964 provocou protestos de organizações de Direitos Humanos. O resumo histórico do batalhão publicado no site e lido durante a troca de comando, ontem, afirma que o 2º BPM "teve participação ativa na Revolução Redentora de 31 de março, em defesa do Palácio Guanabara, sempre ao lado das Forças Armadas Legislativas do Governo".

"É uma vergonha que uma instituição que deveria ser mantenedora da ordem faça apologia da ilegalidade tecendo elogios à sua participação em um golpe militar. É lamentável este ato de saudosistas do terrorismo de Estado quando toda a sociedade discute a reparação aos familiares dos desaparecidos políticos vítimas da ditadura", disse a presidente do Grupo Tortura Nunca Mais, Cecília Coimbra.

A Assessoria de Comunicação da Polícia Militar informou que a major Analiny Caroprese, diretora do Museu da Polícia Militar, responderia pelo texto, mas ela não foi encontrada no local. A cientista política Maria Celina Soares de Araújo, da PUC-Rio, lembrou que a atuação da PM durante o regime militar é dividida em dois períodos.

"No momento do golpe, a PM fica ao lado do seu chefe, o então governador Carlos Lacerda. Ele, por sua vez, não imaginava que estava apoiando o início de uma ditadura que iria durar 21 anos, além de cassá-lo e prende-lo três anos depois. Em um segundo momento, após a edição do AI-5, em 1968, as polícias são introduzidas no esforço de repressão da ditadura", lembrou a cientista política.

Autor do livro "Um tempo para não esquecer 1964-1985", sobre o aparato repressivo do regime militar, o historiador Rubim Aquino lembrou que o decreto-lei 667, de 2 de julho de 1969, subordinou as polícias militares ao controle do Exército. "Antes disso, a participação da polícia no aparato repressivo já era intensa. Basta lembrar que partiu da arma de um policial o tiro que matou o estudante Edson Luiz, em março de 1968, durante os protestos estudantis", lembrou o historiador. Ele ressaltou que vários torturadores denunciados em todo o país eram oficiais da PM.

Fonte: Agencia Estado

2 comentários:

  1. A ditadura pior é a de hoje...horario politico obrigatorio para ver esses ladrões dizer que é bonzinho e vai fazer tudo para ajudar...mas ajudo o bolso deles...vc tem que votar apusso o fica sem emprego isso é ditadura...

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  2. Amigos,no tempo da ditadura,ou melhor dizendo no tempo em que o nosso pais era governado por Generais, BANDIDOS não tinham direitos,os MARGINAIS que vivem a frente do M S T roubando e assaltando Fazendas e terras alheias não existiam,politicos corruptos e ladrão não existiam, os orgãos de defesa dos direitos humanos que só defende bandidos, e só se preocupa com o direito do marginal e esquece do cidadão, também não existiam,hoje há uma inversão de valores muito grande onde em nosso pais o homem de bem,o cidadão, o trabalhador não tem minguem por eles, e o marginal, o estrupador, o bandido de alta periculosidade, os mafiosos do M S T e toda especie de marginais são todos protegidos pelo poder público, onde eles os politicos se preocupam em fazerem leis que dão direitos e proteção a esse tipo de gente,e o cidadão é que esta marginalizado. Agora reflita, que especie de governo é pior, para nossa família para nossos filhos, para o povo em geral?......Nilton

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