Garotinho promete 'PEC 300' para o estado do RJ
Candidato também afirmou que vai retomar monitoramento por câmeras. Ele ainda contestou pesquisas que indicam empate dele com Pezão.
11/09/2014 15h47 - Atualizado em 11/09/2014 20h12
Por Janaína Carvalho
Do G1 Rio
O candidato ao governo do estado do Rio Anthony Garotinho (PR) afirmou nesta quinta-feira (11) durante reunião com inativos das polícias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros no Clube Municipal, na Tijuca, Zona Norte do Rio, que pretende, caso seja eleito, retomar o sistema de monitoramento de câmeras da Polícia Militar e criar a "PEC 300" para o Estado.
A proposta de emenda constitucional inicialmente equipara os salários dos policiais de todo o Brasil ao do Distrito Federal. Posteriormente ficou estabelecido que haveria um piso nacional e que o governo federal complementaria este piso. De acordo com a proposta de Garotinho, o valor definido no piso estadual seria incorporado ao soldo do policial.
"Não posso ser incoerente. Fui um dos deputados mais atuantes em favor da votação do segundo turno da PEC 300, porque ela já estava aprovada em primeiro turno, mas, infelizmente o governo federal bloqueou. Como posso negar como governador aquilo que eu defendi como deputado Federal? Você não pode ter os desníveis que tem hoje na segurança pública", criticou.
Sobre o sistema de monitoramento de câmeras, ele se disse surpreso por ter sido informado pelos inativos que os equipamentos não estão operando mais. "Fiquei surpreso que todos os batalhões tenham equipamento e que esses equipamentos estejam desativados, deixando o Rio às cegas. Ou seja, a população está abandonada, talvez por isso tenha aumentado tanto o roubo a transeuntes", criticou Garotinho. A proposta do candidato é que o monitoramento seja feito pelos próprios servidores inativos. A ampliação do número de quartéis do Corpo de Bombeiros no Estado também foi defendida pelo candidato.
Candidato contesta pesquisas
O candidato ainda disse que as candidaturas que lideram as pesquisas de intenção de voto estão polarizadas e, segundo ele, seu eleitorado se concentraria nas classes mais populares e ele estaria na frente em pesquisas realizadas sob sua encomenda.
O candidato ainda disse que as candidaturas que lideram as pesquisas de intenção de voto estão polarizadas e, segundo ele, seu eleitorado se concentraria nas classes mais populares e ele estaria na frente em pesquisas realizadas sob sua encomenda.
"Essa polarização se dá por classes e por região e um desequilibriozinho no percentual da uma diferença enorme. Eu sou bem mais forte que o Pezão no interior. Se houver um desequilíbrio no interior vai dar distorção. Ele é bem mais forte que eu algumas áreas do Rio, especialmente a Zona Sul, onde ele chega a dar 4 por 1 contra mim. Se você concentra nessas áreas vai dar distorção", afirmou Garotinho, referindo-se a sua queda nas pesquisas eleitorais registradas no TRE.
O candidato que até agora mantinha a liderança das pesquisas de intenções de voto para o Governo do Estado, está numericamente empatado com o candidato à reeleição, Luiz Fernando Pezão (PMDB), segundo dados da pesquisa Datafolha divulgados nesta quarta-feira (10). De acordo com o instituto, Garotinho possui 25% das intenções de voto, mesmo percentual alcançado pelo adversário. No entanto, segundo Garotinho, os dados coletados pela pesquisa do Datafolha não podem ser confiáveis, já que tem um número de amostragem (número de pessoas entrevistadas) reduzido. "Eu tenho a minha pesquisa, que eu tenho me baseado. Os números que fecharam ontem, que foram 4144 entrevistas, me mostram que eu tenho 5 pontos na frente dele", afirmou Garotinnão destacando que algum crescimento do peemedebista já era esperado no decorrer da campanha em função do dinheiro que ele está empregando na reeleição.
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