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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Policiais Federais discutem greve para o mês de outubro




Do NE10
A Federação Nacional dos Policiais Federais reuniu-se em assembleia geral nesta quarta (2), em Brasília, com todos os presidentes dos sindicatos estaduais da categoria. Os profissionais deliberaram várias mobilizações para este mês de outubro. O principal ponto a ser discutido com o Governo Federal é em relação às funções de agente, escrivão e papiloscopista da PF, que atualmente possuem atribuições e salários correspondentes ao nível médio. Apesar disso, segundo o presidente do sindicato estadual dos policiais federais, Marcelo Pires, para o ingresso nesses cargos exige-se formação superior.

"Inicialmente, faremos paralisações de tempo determinado, aumentando gradualmente o número de dias. Em seguida, estamos programando uma greve por tempo indeterminado", contou Pires. Ele disse também que a primeira ação dos presidentes dos sindicatos estaduais é convocar os filiados para definirem uma data para a primeira paralisação da categoria, a ser realizada ainda neste mês de outubro. "A nossa assembleia será realizada na próxima segunda (7) ou terça (8), quando será explanado toda a pauta da reunião de Brasília. Será nossa primeira sinalização para confrontar o Governo Federal", afirma.

O presidente do sindicato dos policiais federais em Pernambuco explica que, em concurso público, é exigido o nível superior para os cargos de agentes, ecrivães e papiloscopistas. Quando fazem o curso de formação, na capital federal, todo o processo é direcionado a profissionais de nível superior. No entanto, ao iniciarem suas atividades, as atribuições e os salários são correspondentes aos de nível médio. "Só os peritos e delegados têm suas atividades e proventos correspondentes ao que se exige em concurso", afirma. 

Pires acrescenta que o governo argumenta o impasse pela existência da Portaria 523/89, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que define as atribuições como de nível médio. "Mas já existe a Lei 9.266/1996 que reconhece o nível superior para os agentes, escrivães e papiloscopistas. O governo ignora essa lei, desvalorizando os profissionais. Queremos que ele reveja suas posições discriminatórias com a categoria", defende.

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