MP e Polícia falam sobre inquéritos que "Sumiram"
Alagoas.
Por: DAVI SOARES - REPÓRTER
Causou estragos na relação entre Polícia Civil e o Ministério Público Estadual (MP) a antecipação do resultado pouco significativo do trabalho de apuração de mais de quatro mil inquéritos de homicídios cometidos em Alagoas entre 1990 e 2007, publicado na edição de ontem da Gazeta. O motivo principal do mal-estar foi a declaração da promotora Karla Padilha sobre a falta de explicações das autoridades policiais sobre o destino de mais de mil destes inquéritos contabilizados pela Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp) na chamada Meta 2.
O procurador-geral de Justiça, Eduardo Tavares Mendes, recebeu, no fim da manhã de ontem, os dados oficiais das mãos das promotoras de Justiça que atuaram no mutirão coordenado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), mas preferiu discuti-los com o delegado-geral da Polícia Civil, José Edson Freitas, na manhã de hoje, antes de dar entrevista sobre o tema.
Apesar de as informações sobre a falta de dados de mais de mil investigações terem sido reveladas à Gazeta pela promotora Karla Padilha, e confirmadas pela delegada Luci Mônica – responsáveis pela coordenação do trabalho no MP e na Polícia Civil, respectivamente –, o delegado-geral José Edson disse, ontem, “desconhecer” a ausência de mil investigações elencadas pela Enasp entre os inquéritos sem desfecho. Leia mais na versão impressa.
Gazeta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O autor desse Blog não se responsabiliza pelos comentários aqui postado. Sendo de inteira responsabilidade da pessoa que o fez as consequências do mesmo.