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sexta-feira, 4 de maio de 2012

Juízes vão ao STF contra previdência complementar

Magistrados vão ao STF contra previdência complementar


Jornal do Brasil
Luiz Orlando Carneiro

Sancionada pela presidente Dilma Rousseff, na última segunda-feira, a lei que instituiu o regime de previdência complementar para os servidores públicos civis e membros de Poder vai ser contestada, no Supremo Tribunal Federal, em ação de inconstitucionalidade a ser proposta pelas principais associações de magistrados do país, à frente a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe).

“Vício de origem”

De acordo com o presidente da AMB, desembargador Nelson Calandra, a lei nasceu com “vício de origem”, já que “a Constituição estabelece que propostas que alterem o Regime Previdenciário da Magistratura devem partir do STF, como lei complementar, e não como lei ordinária”, como ocorreu com o projeto de lei de iniciativa do Executivo.

Vitaliciedade

Ainda conforme as associações, a previdência do Judiciário não é deficitária, já que 94% das despesas são custeadas pela própria categoria. Além disso, haveria violação do princípio da vitaliciedade dos juízes (artigo 95, inciso 1 da Constituição), diretamente ligado à aposentadoria com proventos integrais, garantia que é revogada pela lei para os futuros servidores públicos.

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