A Polícia Militar do Acre (PM-AC) negou em coletiva de imprensa, na manhã desta segunda-feira (3)  que houve invasão para resgatar o sargento Wendel da Silva, preso pelo delegado Leonardo Santa Bárbara da Polícia Civil (PC), na último sábado (1), em Rio Branco .  De acordo com o tenente-coronel Márcio Alves, apontado como responsável pela invasão e resgate, o contingente da PM no local havia chegado com outras ocorrências, das quais era preciso lavrar o flagrante.
Tenente-coronel Márcio Alves nega que houve (Foto: Caio Fulgêncio/G1)
"A delegacia se encheu de ocorrências que não estavam sendo gerenciadas. E começaram a vir policiais, naturalmente. Não porque estavam invadindo. Eles estavam com demandas. Nós simplesmente nos retiramos de dentro da delegacia, junto com a vítima que estava sendo alvo de truculência", afirma Alves.
O tenente-coronel, no dia da ocorrência, trabalhava como oficial superior da PM. Ele lamenta o ocorrido e diz que foi um caso isolado. "Esse policial estava sendo vítima de abuso de autoridade, constrangimento, a todo momento sendo alvo de ameaças. Tudo em função de uma ação inconsequente, atitude infantil, irresponsável que não expressa de forma alguma a competência que tem os delegados da Polícia Civil", acrescenta.
Polícia Civil 
O delegado Leonardo Santa Bárbara, da Polícia Civil, reafirma a invasão à delegacia. Ele diz que o próprio tenente-coronel incitou os policiais e determinou a invasão. "Os PMs invadiram, bateram nos policiais, quebraram as salas e resgataram o sargento lá de dentro. Os policiais civis tentaram evitar a ocorrência e apanharam, inclusive, foram chutados. Ato covarde de vândalos", rebate.