A Operação Certame, deflagrada durante a prova, identificou duas organizações criminosas
Autor: Redação Capital Teresina
O concurso da Polícia Militar do Piauí, realizado neste domingo (1), foi anulado. A informação foi confirmada pelo secretário de Segurança Robert Rios, que esclarece também que a Nucepe, banca organizadora da prova, não foi responsável pelo vazamento do gabarito da prova, portanto, "a anulação é a maneira mais lógica de minimizar os prejuízos dos candidatos".
A Operação Certame, deflagrada durante a prova, identificou duas organizações criminosas independentes que faziam a mediação entre as pessoas que faziam as provas e aquelas que compraram o gabarito. Um dos grupos agia em Teresina e contava com a participação de um tenente da Polícia Militar que vendia os gabaritos das provas por até R$ 6 mil. "O telefone do tenente foi grampeado e escutamos alguns valores", apontou o secretário.
"Os dois grupos agiam de forma semelhante. Um pessoa fazia a prova em tempo recorde e passava o gabarito por telefone para os candidatos que pagaram antecipadamente pelas respostas", explicou o secretário Robert Rios.
O grupo que agia na cidade de Picos era comandado por três pernambucanos que foram autuados no momento do flagrante. Com eles foram encontrados aparelhos celulares.
Os candidatos fraudadores foram descobertos e conduzidos à sede do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), bem como o policial militar e a candidata responsável por fornecer o gabarito. Ainda foram apreendidos celulares contendo o gabarito enviado por mensagem para os candidatos conduzidos.
Todos os ouvidos até o presente momento confessaram a fraude, informando inclusive o valores que teriam pago ao policial militar pela facilitação no certame.
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