Funcionário já era investigado; fuga em Cáceres valeria R$ 50 mil
Divulgação
Clique para ampliar
Ação da PF em Cáceres impediu que agente facilitasse a fuga de um preso da Cadeia Pública
DA REDAÇÃO
A PF já estava investigando o agente há algum tempo, a partir de informações de que um preso da Cadeia Pública de Cáceres estaria tentando subornar funcionários da unidade, na tentativa de obter a liberdade.
A idéia era de que a fuga ocorresse antes das festas de final de ano.
De acordo com a PF, um dos agentes prisionais, que teria sido cooptado pelo preso, tentou corromper outros três colegas, oferecendo-lhes R$ 50.000,00 pela ajuda na empreitada criminosa.
Entretanto, as propostas foram recusadas. O nome do agente não foi revelado.
Segundo as informações, o agente estaria exibindo condição financeira incompatível com a sua renda.
Ele teria comprado, inclusive, um veículo à vista, há pouco tempo, o que sugeriria que teria aceitado parte do dinheiro para execução do plano.
A ação policial teve desfecho com o cumprimento de dois mandados de busca, em endereços utilizados pelos investigado, os quais foram expedidos pela Justiça Criminal de Cáceres.
Além disso, foi realizada a prisão preventiva do acusado, a fim de evitar a efetivação do auxílio à fuga, bem como prevenir que introduzisse arma de fogo no presídio, o que poderia provocar uma rebelião e, até mesmo, a morte de terceiros.
A pena pelo crime de corrupção ativa varia entre um a oito anos de prisão, enquanto o crime de tentativa de facilitação de fuga prevê pena de seis meses a dois anos de detenção.
Tráfico e contrabando
A ação da Polícia Federal tem sido intensa na Grande Cáceres.
A região é conhecida pela atuação constante das quadrilhas especializadas no tráfico internacional de drogas e no contrabando de armas.
Na região Oeste, Mato Grosso faz fronteira com a Bolívia, onde atuam grupos ligados a esses dois tipos de crime.
Fonte: Midianews
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O autor desse Blog não se responsabiliza pelos comentários aqui postado. Sendo de inteira responsabilidade da pessoa que o fez as consequências do mesmo.