Militar italiana arrisca prisão por ter salvo um gato
Publicado às 00.00
JN
foto LISA SOARES/GLOBAL IMAGENS/ARQUIVO |
Uma militar italiana, que estava destacada numa base da NATO, no Kosovo, enfrenta uma acusação de insubordinação grosseira por ter salvo um gato em serviço. Barbara Balanzoni, uma médica anestesista, que entretanto já regressou à vida civil, vai a tribunal arriscando uma pena mínima de um ano de prisão.
Tudo aconteceu quando Barbara se encontrava destacada numa base militar da NATO. Enquanto médica de serviço, foi alertada pelos colegas de um barulho estranho que um dos gatos que habitava na zona estava a fazer.
Na ausência do veterinário da base, Barbara encontrou uma gata que não conseguia dar à luz o último gato de uma ninhada e salvou o animal. Esta ação pode ter levado a que a militar tenha quebrado uma regra que impede que animais vadios ou selvagens sejam levados para o interior do recinto militar.
"Há muitos gatos na base. Em teoria são vadios, mas na prática pertencem à base", defende a militar, que recusa a acusação de ter desobedecido a ordens superiores.
"Se o gato morresse, toda a área teria de ser desinfetada. Ainda para mais, os gatos que tinham sobrevivido não poderiam ser alimentados e também morreriam, criando um problema ainda maior de saúde pública", garantiu a médica ao jornal britânico "The Guardian".
O caso vai a julgamento no dia 7 de fevereiro, mas a questão vai ainda ser debatida no parlamento italiano. Uma associação de defesa dos animais italiana apoia a militar nesta ação judicial.
Fonte: Jornal de Notícias de Portugal
Na ausência do veterinário da base, Barbara encontrou uma gata que não conseguia dar à luz o último gato de uma ninhada e salvou o animal. Esta ação pode ter levado a que a militar tenha quebrado uma regra que impede que animais vadios ou selvagens sejam levados para o interior do recinto militar.
"Há muitos gatos na base. Em teoria são vadios, mas na prática pertencem à base", defende a militar, que recusa a acusação de ter desobedecido a ordens superiores.
"Se o gato morresse, toda a área teria de ser desinfetada. Ainda para mais, os gatos que tinham sobrevivido não poderiam ser alimentados e também morreriam, criando um problema ainda maior de saúde pública", garantiu a médica ao jornal britânico "The Guardian".
O caso vai a julgamento no dia 7 de fevereiro, mas a questão vai ainda ser debatida no parlamento italiano. Uma associação de defesa dos animais italiana apoia a militar nesta ação judicial.
Fonte: Jornal de Notícias de Portugal
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