Um homem ateou fogo no terreno de três casas e agrediu um sargento da Polícia Militar com uma facada após pegar sua mulher na cama com outro homem no povoado Barro Vermelho na cidade de Ilha Grande , Litoral do Piauí. De acordo com a tenente Ruthineia Freitas, José Alves da Silva Conceição, 43 anos, teve um surto violento após flagrar a traição. O fato foi registrado na madrugada desta terça-feira (3).
“Fomos acionados via Comando de Operações da Policia Militar (Copom). A denúncia era que vizinhos estavam brigando, após um deles colocar fogo no quintal de três casas. Quando chegamos ao local, avistamos José Alves acenando para a viatura como se fosse o solicitante da ocorrência, mas no momento que abri a porta do carro ele desferiu vários golpes de faca, que por sorte, não acertaram em ninguém”, relatou.

Segundo a tenente, o homem alegou que estava possuído por uma entidade do candomblé e que foram necessários três policiais para contê-lo. Ela explicou que o homem estava com uma faca de mesa e uma barra de ferro de cerca de um metro em formato de bumerangue e ameaçava os policiais.

“Ele chegou a afirmar que estava com um revólverve calibre 38, mas pedi que os policiais não efetuassem nenhum disparo. Os três militares tentaram imobilizá-lo e acabaram indo ao chão com o suspeito. Durante a ação para contê-lo um dos policiais foi atingido no rosto com uma facada, abaixo do olho esquerdo. A fúria dele era tanta que a situação só não foi mais grave porque os policiais andavam equipados. Durante todo o ocorrido, ele falava nomes de entidades como 'Maria Mulambo'”, declarou a policial.

O suspeito foi controlado e teve as mãos e os pés algemados e o Corpo de Bombeiros chamado para conter o incêndio que ameçava atingir as casas. Ele foi conduzido para a Central de Flagrantes na cidade de Parnaíba.  Ainda de acordo com a tenente, José Alves já possui histórico de incendiário.

“Tivemos a informação de que ele já havia ateado fogo na casa da sua própria mãe, localizada no povoado Fazendinha, também na cidade de Ilha grande. O que sabemos é que neste primeiro caso ele também alegou que estava possuído por uma entidade”, diz.