Informação policial e Bombeiro Militar

sábado, 30 de maio de 2015

Militares rejeitam índice zero e entram na Justiça pra obter reajuste

Mato Grosso do Sul

Categoria aprovou em assembleia, proposta de política salarial a ser implantada até 2018


Elizângela Lemes 
Capital News

Divulgação

Assembleia PM e bombeiros

Policiais militares e bombeiros realizam assembleia sobre reajuste salarial

Os Policiais militares e bombeiros rejeitaram, na manhã deste sábado (30), o ’reajuste zero’ proposto pelo Governo do Estado para 2015. Durante assembleia realizada na sede da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande, os militares, por unanimidade, acataram uma proposta de política salarial a ser implantada até 2018, assinada pelas entidades de classe, e decidiram judicializar o reajuste de maio.


De acordo com o presidente da ACS (Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul), Edmar Soares da Silva, que comandou a assembleia, o Executivo alegou que o texto da lei que fixa os subsídios, em maio de 2013, falava em antecipação de data-base. “O entendimento de todas as entidades, com pareceres jurídicos, é justamente o contrário. Em 2013, negociamos correções e distorções, com reajustes em 2013 e 2014. Em trecho algum a lei cita 2015 ou fala em antecipação. Vamos questionar isso na Justiça”, disse.


Durante a assembleia, foi apresentada uma proposta, que já é estudada pelo Executivo, de verticalização salarial a ser implantada até 2018. Ela prevê que, ao seu final, o salário inicial de um soldado seja de R$ 7.013,85 –25% do que receberá um coronel (R$ 29.224,39). Até lá, o salário do soldado será reajustado para R$ 3,9 mil, 5,2 mil e R$ 6,1 mil, periodicamente.


A categoria propôs um calendário para preenchimento de vagas de praças, fixação de efetivo em lei com aumento de vagas, promoção requerida ao completar 30 anos de efetivo serviço, implantação do serviço extraordinário remunerado, licença especial para usufruir, além de promoção ao inativo que for convocado para a ativa no serviço operacional durante três anos. Todas as propostas deverão ser aplicadas ainda neste ano. “Temos uma reunião agendada para o próximo dia 8 de junho com o Executivo, que já está com essas propostas em mãos. A assembleia permanece aberta e pode ser convocada a qualquer momento, a partir do posicionamento do Governo do Estado”, finalizou Edmar.
(Com informações da Assessoria)


Fonte: Capital News

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