A segurança precisa de um novo pacto?
Publicado em 16.05.2015, às 15h09
Atualizado em 16.05.2015, às 15h09
Do NE10
Nos quatro primeiros meses de 2015 foram registrados 1.304 assassinatos em Pernambuco. São mais de dez homicídios por dia. Depois de oito anos do programa Pacto pela Vida, o sinal de alerta volta a incomodar os pernambucanos. Em março, pela primeira vez, houve uma redução desde que os números voltaram a crescer, em 2014. No entanto, comparado ao mesmo período de 2014 - quatro meses - , são 182 mortes a mais. E quando a violência bate à porta, o sentimento de vulnerabilidade cresce. Este será o tema do segundo Cidade Viva deste ano: A segurança precisa de um novo pacto? O programa irá debater o assunto na próxima quarta-feira (20), ao vivo, das 15h30 às 16h30.
Na reunião mensal de balanço do programa, o governador Paulo Câmara foi taxativo: "O Pacto pela Vida é isso: um programa que é acompanhado de forma permanente, fazendo as correções de rumo necessárias para atingir o nosso objetivo, que é salvar vidas, reduzir a violência e criar uma cultura de paz", destacou. O Pacto tem seis linhas de atuação. Uma delas é a prevenção social do crime e da violência, com ações para evitar a criminalidade. É fato que o programa avançou apenas em um de seus eixos - a repressão qualificada da violência - durante a gestão Eduardo Campos, e pouco cresceu nos outros pontos. E agora tem a missão de voltar atrás, reduzindo novamente o número de assassinatos, quando deveria estar investindo em outras áreas como, por exemplo, o Plano de Combate ao Crack.
Como então pensar em um novo pacto? O governou anunciou no início do mês algumas medidas. A principal ação é a realização de concurso público para a contratação de 2.366 policiais civis e militares. Na lista de promessas, ainda foi anunciada a reformulação do sistema de monitoramento através de câmeras no Recife e Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana, e no interior, em Caruaru e Petrolina. Também foram elaborados planos de ação específicos para as regiões mais violentas do Estado na tentativa de reverter o crescimento dos homicídios que vêm sendo observado desde o ano passado.
Secretário da SDS estará no programa
Quem participa do Cidade Viva é o secretário de Defesa Social do Estado, Alessandro Carvalho. No estúdio, também estarão os jornalistas Felipe Vieira e Gilvan Oliveira, do Jornal do Commercio, e Wagner Gomes, da Rádio Jornal. A pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco Ronidalva Melo, especialista em defesa social e segurança pública, também participa do debate. O programa será apresentado pela editora do NE10 Inês Calado.
A participação dos internautas é o grande diferencial do projeto. Comentários, perguntas e sugestões podem ser enviadas através do Twitter e Facebook do Portal NE10, utilizando a hashtag #CidadeViva, e no próprio canal do Cidade Viva.
Só se fala em cumprimento de metas,melhoria nas condições de trabalho nada.A PMPE possui um código disciplinar arcaico ,retrógrado e desumano.Agora criaram uma Delegacia de Polícia Judiciária Militar para satisfazer a vontade de alguns oficiais de tornarem-se delegados.Já está sendo chamada na instituição de "Estado Islâmico" pois só pensa em cortar cabeças .É por essas e outras que a grande maioria dos PMs procura se afastar das ruas e superlotar o serviço administrativo. Valorizar o profissional é vê-lo como ser humano acima de tudo.A sociedade pernambucana agradeceria e muito.
ResponderExcluirPrecisamos de um ganho real de no minimo 15 porcento ele deveria conceder um aumento de 60 por cento dividido em quatro todos is dias as coisas sobem o Brasil esta entregue na naos dos inimigos dos trabalhadores os sepultados que não servem para nada tiveram aumento éo governador Paulo câmara pagou ai fica dizendo que não tem recursos não tem mesmo não todo dinheiro esta nas maos desses políticos corruptos e ladrões ai quer que baixe os índices dos homicídios os homicídios vão aumentar não existe justiça no Brasil os cidades irão fazer justiça a policia militar ainda trabalha mais os rotarianos da policia civil não fazem nada bando de sangue sugas
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