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terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Dois policiais foram mortos em serviço dentro da viatura! Sindicato culpa o governo pela morte dos policiais!



Morrem dois policiais baleados no Brooklyn, em Nova York

Vítimas estavam dentro de viatura quando foram atingidas por atirador. Nova York não registrava morte de policial baleado desde 2011, diz jornal.
20/12/2014 22h37 - Atualizado em 21/12/2014 07h30
Do G1, em São Paulo
Dois policiais foram baleados e mortos no bairro do Brooklyn, em Nova Iorque (EUA) (Foto: John Minchilo/AP Photo)
Dois policiais foram baleados e mortos no bairro do Brooklyn, em Nova Iorque (EUA) (Foto: John Minchilo/AP Photo)

Morreram os dois policiais baleados no Brooklyn, em Nova York (EUA), na tarde deste sábado (20), afirmaram oficiais do Departamento de Polícia. As vítimas estavam dentro de uma viatura quando foram atingidas por um atirador, que depois dos disparos fugiu para dentro de uma estação do metrô e se suicidou, segundo a polícia.

De acordo com o jornal "The New York Times", essa é a primeira vez que um policial de Nova York morre baleado desde 2011.

Um oficial do alto escalão da polícia, William Bratton, classificou a ação como um assassinato. "Os dois estavam sentados dentro do carro. Ele se aproximou por trás, abriu fogo e sua intenção era claramente assassiná-los", disse.

Bratton disse que o atirador é Ismaaiyl Brinsley, de 28 anos, que mais cedo neste sábado também teria atirado contra sua namorada em Maryland, antes de viajar ao Brooklyn.

O oficial disse que não há indícios de que as mortes tenham ligação com terrorismo.

Postagem em rede social
A polícia de Nova York vem enfrentando pressão nas últimas semanas, com protestos sendo realizados depois que um júri negou acusar um oficial envolvido na morte por estrangulamento de Eric Garner durante tentativa de detenção em Staten Island.

Uma postagem de perfil atribuído a Brinsley no Instagram, que é veiculada pela mídia local, sugere que o crime pode ter ligação com a morte de Eric Garner.

A foto de uma arma é acompanhada pela legenda “Eles levaram um de nós... Vamos levar dois deles” e de hashtags com os nomes de Eric Garner e Michael Brown, jovem negro que foi morto por um policial em agosto na cidade de Ferguson.

O Instagram disse que a conta atribuída a Brinsley foi apagada.

O policial Bratton disse que a polícia vai investigar se Brinsley participou de protestos contra as mortes de Garner e Brown realizados em Nova York e Atlanta, seu último local de residência.

Repercussão
O presidente Barack Obama disse em comunicado que condena o ataque e que os policiais "merecem nosso respeito e gratidão a cada dia".

"Nossas orações estão com nossos companheiros executados no exercício de suas funções", escreveu o inspetor Michael Deedo, da 66ª Delegacia de Polícia do Brooklyn, em seu perfil no Twitter.

Outro inspetor, da 122ª Delegacia de Staten Island, tuitou que "nossas orações também estão com as famílias dos oficiais e com os membros de sua delegacia".

Já o procurador do estado de Nova York, Eric Schneiderman, denunciou um "ato de violência atroz" e manifestou suas condolências aos parentes das vítimas.

Daqui pra baixo matéria da Reuters

Morte de policias aumenta pressão sobre prefeito de Nova York


Por Laila Kearney e Edward McAllister

NOVA YORK (Reuters) - O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, enfrenta a maior crise da sua carreira política depois que um homem matou a tiros dois policiais, no fim de semana, num ataque cuja intenção era vingar a morte de negros desarmados pela polícia nos Estados Unidos.

Policiais da cidade viraram as costas para o prefeito em protesto durante uma entrevista à imprensa, e o sindicato da categoria disse que De Blasio tinha sangue nas mãos depois do ataque de sábado.

Investigadores disseram que o responsável pelas mortes é um homem negro de 28 anos com uma longa ficha policial, que talvez tenha tido problemas mentais no passado, e que alertou sobre as suas intenções nas redes sociais.

As suas mensagens no Instagram indicam que ele foi motivado pelas mortes do Michael Brown, de 18 anos, e Eric Garner, em ações policiais.

De Blasio foi eleito no ano passado prometendo avançar com os direitos civis depois de duas décadas de policiamento duro terem ajudado Nova York a superar a reputação por crimes violentos. Ele tem mostrado apoio aos manifestantes que tomaram as ruas de Nova York depois que um juri decidiu, no início do mês, não indiciar o policial que matou Garner com uma gravata em julho, quando ele resistiu à prisão.

A posição do prefeito tem levado a relações tensas com o maior sindicato policial da cidade. Críticos na polícia consideram que o prefeito não tem demonstrado apoio suficiente à corporação em tempos de revolta pública.

"Prefeitos tendem a não se sair muito bem quando o departamento de polícia e os seus homens não estão contentes”, disse o estrategista político de Nova York Hank Sheinkopf, que tinha entre os seus clientes Michael Bloomberg, antecessor do atual prefeito.

As mortes de Garner, em Nova York, e de Brown, em Ferguson, no Missouri, têm gerado protestos violentos no país. Outro juro decidiu também não acusar formalmente o policial envolvido na morte de Brown. Os casos provocaram um debate público sobre raça e policiamento, que tem envolvido inclusive o presidente Barack Obama e o seu secretário de Justiça, também negro, Eric Holder.

Líderes de protestos recentes contra a polícia, incluindo o reverendo Al Sharpton, veterano ativista por direitos civis de Nova York, condenaram o assassinato dos policiais.

Cerca de cem manifestantes, parte de um grupo que recentemente se encontrou com o prefeito para pedir reformas na polícia, fizeram um ato no domingo à noite no Harlem. Em contraste com os tradicionais barulhentos protestos contra a polícia, eles caminharam em silêncio com velas.

Uma vigília pelos policiais também ocorreu no Brooklyn, perto de onde ocorreu o ataque.

Obama falou com o comissário de polícia de Nova York, William Bratton, no domingo, para expressar condolências.

O cardeal de Nova York, Timothy Dolan, alertou sobre as tensões durante uma missa no domingo, a qual estiveram presentes Bratton e o prefeito.

"Nos preocupamos com uma cidade tentada pela tensão e a divisão”, disse Dolan.

Os planos para os funerais de Ramos e Liu, os primeiros policiais a morrerem em serviço e a tiros na cidade desde 2001, ainda não foram anunciados. As cerimônias podem chamar ainda mais a atenção para as divisões entre a polícia e o prefeito.

O sindicato havia previamente feito uma campanha para que policiais pudessem pedir ao prefeito e outras autoridades para não comparecerem aos seus funerais se eles morressem em serviço. Não estava claro neste domingo quantos haviam feito a requisição.

(Reportagem adicional de Ian Simpson, em Washington; Anna Yukhananov, em Baltimore; Jason McLure, em Saint Louis; Colleen Jenkins, em Winston-Salem, Carolina do Norte; Sebastien Melo, em Nova York; e P.J. Huffstutter, em Chicago)

((Tradução Redação Rio de Janeiro; 55 21 2223-7128))


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